quarta-feira, 29 de março de 2023
FLA X FLU: 2º TEMPO DA DECISÃO FAVORÁVEL AO FLAMENGO
segunda-feira, 27 de março de 2023
FLA X FLU: 1º TEMPO DA DECISÃO FAVORÁVEL AO FLUMINENSE
sábado, 18 de março de 2023
FERNANDO VANNUCCI: ALÔ, VOCÊ!
O jornalista Fernando Vanucci, mineiro de Uberaba, que
nos deixou no dia 24 de novembro de 2020, aos 69 anos, era uma figura muito
carismática e marcou sua presença no meio esportivo com suas aparições quase
que diárias nos programas esportivos da Rede Globo, precisamente entre o final
dos anos 1970 e na década de 90. Particularmente cresci acompanhando os
noticiários esportivos na voz do Vannucci. Naquela época o Globo Esporte tinha
uma audiência muito grande.
Nascido em 5 de março de 1951, Fernando Vannucci
começou a trabalhar quando tinha quinze anos, na Rádio Sociedade, em sua cidade
natal. Em seguida, foi para a Rádio Sete Colinas, apresentando o
programa Pintando o Sete. Na mesma emissora, começou a fazer carreira como
repórter esportivo. Aos vinte anos foi contratado pela Rádio Inconfidência de
Belo Horizonte. Transferiu-se para a Rede Globo, primeiro em Minas Gerais, de
1973 até 1977, depois para a Central Globo do Rio de Janeiro. Na Globo
apresentou vários telejornais. Foi por esta emissora que cobriu seis Copas do
Mundo: de 1978 a 1998. O destaque fica para a Copa do México, onde à frente do
programa Copa 1986, criou o bordão que se tornaria sua marca registrada:
"Alô Você". Também na Rede Globo, cobriu os Jogos Olímpicos de 1980 a
1996, e foi o âncora das transmissões do Carnaval carioca de 1985 a 1999.
Ainda em 1999, no mês de abril, estreou no Show do
Esporte da TV Bandeirantes, onde ficou até 2001, além de ter feito também a
cobertura dos Jogos Olímpicos de Verão de 2000, em Sidney, na Austrália. Em
2002, esteve na Rede Record, até ser contratado em fevereiro de 2003 pela
RedeTV! para narrar as provas da antiga Fórmula Mundial e apresentar
o TV Esporte. Em setembro de 2004 trabalhou na cobertura dos Jogos
Paraolímpicos de Atenas e depois passou a narrar partidas pela Superliga de
Vôlei.
No fim de fevereiro de 2005, começou a comandar o
RedeTV! Esporte, a princípio ao lado de Roberto Avallone, e posteriormente com
Cristina Lyra. Ele também foi apresentador do programa esportivo de debates
Bola na Rede, aos domingos à noite. Em 2011, deixou a Rede TV, ao final de seu
contrato e foi cuidar de sua empresa de comunicação. Em agosto de 2014, passou
a fazer parte da equipe da Rede Brasil de Televisão, onde foi o editor de
esportes.
Voltando a 2006, naquele ano Vannucci foi internado
após terem sido descobertos vários problemas no seu coração. Submeteu-se a
um cateterismo e após, a uma angioplastia, mas recuperou-se rapidamente. Em
abril de 2019, sofreu um infarto, o que exigiu a colocação de um marca-passo. Em
24 de novembro de 2020, em Barueri (SP), sofreu um novo infarto, tendo sido
socorrido, mas não resistiu vindo a falecer.
Tive o prazer de um breve contato com Vannucci, via
Messenger, em abril de 2015, quando solicitei dele uma mensagem de carinho para
o jornalista José Maria de Aquino, com quem ele havia trabalhado na Rede Globo,
que seria homenageado em sua cidade natal com o recebimento de uma Comenda. Ele
foi de uma gentileza e boa vontade acima do comum, ainda mais lidando com um
estranho que, fazia um pedido, até inusitado, que prontamente foi aceito, e ele
até brincou que a cidade de Miracema era muito conhecida nos corredores da
Poderosa, graças ao José Maria de Aquino e ao também conterrâneo José Itamar de
Freitas, que por muitos anos comandou o Fantástico.
Abaixo transcrevo sua homenagem ao Mestre:
"José Maria de Aquino, um dos mais importantes
companheiros que tive em minha vida profissional. Aprendi muito com ele, sempre
tranquilo, calmo, com aquela fala mansa, mas cheia de experiência. Parabéns e
um grande abraço Zé. Deus lhe abençoe."
Fonte: Wikipédia com acréscimos.
quarta-feira, 15 de março de 2023
DÉ: O ARANHA
Nascido em Paraíba do Sul-RJ, em 16 de abril de 1948,
Domingos Elias Alves Pedra foi um atacante rápido, oportunista e irreverente,
mas acima de tudo, malandro. Fez sucesso no Vasco ao lado de Roberto Dinamite
(campeão brasileiro em 1974). Vestiu a camisa do Vasco em 221 jogos e marcou 72 gols. Teve bons momentos no Botafogo, no final dos anos 70, na cia do meia
Mendonça.
Iniciou sua carreira no Olaria e logo foi contratado
pelo Bangu. Pelo time banguense marcou 35 gols em 131 jogos. Também jogou por
Sporting (campeão português e da Copa de Portugal em 1975), América (RJ), Al Helal
(campeão árabe em 1981), Bonsucesso, Rio Branco (campeão capixaba em 1983) e Desportiva
Ferroviária – jogou por empréstimo na Taça de Ouro de 1984 (ambos do Espírito
Santo), onde encerrou a carreira, em 1985, sendo campeão capixaba novamente
pelo Rio Branco. Tornou-se técnico e dirigiu diversos times pelo Brasil. Atualmente
trabalha no rádio como comentarista esportivo.
HISTÓRIAS DO FUTEBOL COM DÉ ARANHA...
Vasco x Bangu – O juiz Nivaldo dos Santos expulsa
Renê. Dé, que já está no Vasco, não gosta. Parte pra cima do juiz e protesta.
Quando vê o cartão amarelo surgir em suas mãos ensandece. “Tomei o cartão da
mão dele e rasguei-o a dentadas. Nivaldo parou, de olhos esbugalhados. Joguei o
cartão e saí. Expulso".
Bangu x América – Dé apanhando que nem boi ladrão do
beque Tião. O técnico Flávio Costa percebe que ele está se irritando e tira-o
de campo, para evitar sua expulsão. Dé sai e fica zanzando por ali. Enquanto o
substituto não entra, Dé volta ao campo e soca Tião. Foi expulso. “É, mas
fiquei com a alma lavada".
Bangu x Vasco – Escanteio no finzinho do jogo. Dé
enche a mão de areia e fica junto de Andrada, esperando a cobrança de Aladim.
Quando a bola sobe, joga areia na cara do goleiro e cabeceia para o gol vazio.
Bangu, 1 a 0. “Os caras, em vez de reclamar do juiz, vieram para cima de mim.
Até hoje estou correndo do pau".
Bangu x Flamengo – Dé está com um gelo na mão e Reyes
tem a bola nos pés. Quando o gringo se apronta para chutar, Dé joga a pedra de
gelo na bola, que desvia e fica à feição do atacante. Toda a defesa do Flamengo
para, surpresa, e Dé avança tranquilo e marca o terceiro gol do Bangu.
terça-feira, 7 de março de 2023
LUIZ CARLOS: O "TATU"
Luiz Carlos Silva Lemos, mais
conhecido como “Luiz Carlos Tatu”, nasceu
em Três Irmãos, distrito de Cambuci-RJ, em 11 de agosto de 1947. Algumas fontes registram seu local de nascimento na
capital carioca e até em Itaocara, cidade que faz divisa com Cambuci.
Esclarecendo geograficamente o fato, através do Decreto-lei Estadual nº 1.056,
de 31/12/1943, o município de Cambuci adquiriu o distrito de Três Irmãos do
município de Itaocara.
Outro detalhe sobre o Luiz Carlos é a
afirmação de algumas pessoas que ele é irmão de César Maluco, Caio e Lusinho
Lemos. Acho que tal comentário baseia-se em cima do sobrenome “Lemos”. Não
existe nenhum tipo de parentesco entre eles. Esse tema já foi motivo de muitas
“discussões” nas redes sociais.
Luiz Carlos foi revelado no Paduano,
de Santo Antônio de Pádua-RJ, cidade próxima a Cambuci. Em fevereiro de 1967
foi para o juvenil do Flamengo e de cara conquistou o título carioca da
categoria. Em 09 de julho do mesmo ano fez sua estreia no time profissional.
Parecia ter um futuro brilhante na Gávea. Mas não foi isso que ocorreu e
permaneceu no clube até 13 de fevereiro de 1969, quando fez seu último jogo
pelo rubro-negro. Marcou 15 gols em 66 jogos. Ficou um bom tempo afastado após
sofrer uma fratura no pé esquerdo.
Foi negociado com o Vasco e ficou em
São Januário até 1976, marcando 43 gols em 404 jogos. No Gigante da Colina
atravessou o seu melhor momento, sendo campeão carioca em 1970 e do brasileiro
em 1974. Jogou por empréstimo no Cruzeiro na temporada de 1972 e conquistou o
título mineiro daquele ano. No início de 1977 foi envolvido no famoso
troca-troca promovido pelo presidente do Fluminense, Francisco Horta, chegando
ao Tricolor trocado por Dirceu. A Máquina Tricolor passava por uma reformulação
e os resultados esperados não vieram. Ficou até outubro de 1978 e marcou 9 gols
em 88 jogos.
Jogou ainda no Campo Grande, uma
rápida passagem pelo Bangu e no Olaria.