domingo, 29 de maio de 2016

ENTREVISTA COM RAPHAELLA SILVA, A NOSSA PRINCESA DO BASQUETE


Data de nascimento?
- 25 de janeiro de 1999.
Como se chama os seus pais?
- Carlos Alberto e Maria do Carmo.
Quando e como o basquete entrou em sua vida?
- Foi em 2011. Estava jogando futsal quando o técnico Carlinhos Bessa me convidou para treinar basquete. Aceitei e o professor é uma pessoa pela qual tenho muito carinho.
Com quantos anos você deixou Miracema?
- 12 anos.
 Como foi a sua adaptação na cidade grande?
- No começo foi muito difícil, eu era uma criança, mas agora já estou acostumada.   
Em qual time está jogando atualmente?
- Santo André

Raphaella é a nº 10 
Qual é a posição que atua e a sua altura?
- Jogo de pivô e tenho 1,85 mt.  
A conterrânea Micaela serviu de inspiração pra você?
- Sim, muito! A Micaela foi uma das que mais me ajudaram por aqui – e continua ajudando. Tenho muita admiração por ela e ainda serve de inspiração pra mim.  
Conte-nos um pouco de sua emoção na 1ª convocação para a Seleção amadora.
- Fiquei muito feliz. Seleção é o sonho de todo atleta, e vê o seu nome na lista de convocadas, não tem como não se emocionar.

Raphaella está em pé segurando um troféu. 
Qual é a próxima competição oficial pela Seleção?
- É o Mundial Sub-17, que acontece entre os dias 22 de junho e 02 de julho, em Zaragoza, na Espanha.  
O basquete feminino tem chance de conquistar uma medalha nas Olimpíadas?
- Creio que sim.  O Brasil tem um bom elenco, com jogadoras experientes.
Quem é a grande destaque do nosso basquete feminino na atualidade?  
- Damires.
Vamos falar um pouco de você. Outro esporte que você gosta?
- Futsal.
Um ídolo?
- É a Damires.
Qual o tipo de música que mais curti?
- Pagode.
Um cantor ou cantora?
- Simone e Simara.  
Religião?
- Católica.
E os estudos?
- Estão na medida do possível.
O que tira você do sério?
- Sou bem tranqüila, mas o que me faz tirar do sério é se alguém falar mal de minha família.  
Um motivo pra se orgulhar?
- Minha família.  
Uma data inesquecível?
- 15/12/2015. Casos de família.
Programa de televisão?
- Não acompanho muito.
Você costuma acompanhar os jogos da NBA? Tem preferência por algum time?
- De vez em quando, não acompanho muito. Gosto do Cavaliers.
Um número favorito?
- 10.
Uma cidade?
- Rio de Janeiro.
Um país que sonha conhecer?
- Estados Unidos.
Tem alguma superstição?
- Não.  
Jogos Olímpicos 2016 no Brasil. Você é a favor ou contra?
- Sou a favor.
Uma palavra que define o seu presente?
- Alegria sem fim.

Raphaella, nº 10, com o prêmio de jogadora mais
valiosa do Sub-17, em 2015, no Paraguai. 
Raphaella chegou a Santo André, no interior paulista, aos 12 anos de idade. Foi subindo de categoria e sempre demonstrando evolução técnica. Tem sido presença constante nas convocações da Seleção de base. Já é uma realidade do basquete nacional e integra o time adulto do Santo André.

Apesar de ainda muito jovem, já conquistou os títulos de bicampeã do Brasileiro Sub-15 (Seleção Paulista), campeã do Sul-Americano Sub-16, em 2014, na Venezuela, pela Seleção Brasileira, e campeã do Sul-Americano Sub-17, em 2015, no Paraguai, onde foi um dos principais nomes do Brasil. Além de sido escolhida a jogadora mais valiosa (MVP), foi a cestinha brasileira nessa competição. Com 13 anos, foi considerada a melhor jogadora do Campeonato Paulista Feminino da categoria.  

Miracema revela mais um nome de destaque no basquete feminino. Como já foi dito acima pela atleta, não podemos deixar de agradecer ao professor Carlinhos Bessa e dar a ele todos os méritos por esse trabalho incansável e diário, não só na formação de atletas, mas, principalmente, na transformação e inclusão de crianças e jovens na sociedade.

Gostaria de agradecer pela atenção e boa vontade em participar do quadro "Toque Rápido". 

Fotos do acervo particular da jogadora. 


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