sexta-feira, 17 de junho de 2016

NENÉM PRANCHA: O GRANDE FILÓSOFO DA BOLA




Os amantes do futebol certamente já ouviram alguma frase de Neném Prancha. Elas fazem parte do folclore do esporte e são frequentemente repetidas nas emissoras de rádio e televisão.

O que poucos sabem é que Neném Prancha existiu mesmo. Seu nome verdadeiro era Antônio Franco de Oliveira, nascido em 06 junho de 1906, na cidade de Resende (RJ). Foi técnico de futebol de praia e roupeiro dos infantos-juvenis do Botafogo, seu clube de coração.

Neném morreu em 17 de janeiro de 1976, vítima de um infarto e, além de ter deixado uma rica coleção de frases de efeito, foi o descobridor de um grande craque dos anos 40: Heleno de Freitas. Outro craque que ele descobriu foi o ex-lateral Júnior, mas esse brilhou pelo rival Flamengo. 

Algumas de suas pérolas:

"Se concentração ganhasse jogo, o time da penitenciária não perdia uma."
"O goleiro deve dormir com a bola. Se for casado, dorme com as duas."
"Futebol é simples: quem tem a bola ataca; quem não tem, defende."
"Jogador brasileiro não vai ter problema no México, não. Tudo já morou em favela e não pode ser queixar de altitude."
"Jogador bom é que nem sorveteria: tem diversas qualidades."
"Mau jogador é o indisplicente, mistura de indisciplinado com displicente."
"Se macumba ganhasse jogo, o Campeonato Baiano terminaria empatado."
"O pênalti é tão importante que devia ser batido pelo presidente do clube."
"Futebol moderno é que nem pelada. Todo mundo corre e ninguém sabe pra onde."
"Jogador é o Didi, que joga como quem chupa laranja."

2 comentários:

  1. Essa do "presidente que teria que bater os penaltys", foi por alguns jornalistas atribuída ao Saldanha.

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    1. O Saldanha também usava muito em seus comentários a frase da macumba, comparando com o Campeonato Baiano.

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