sexta-feira, 10 de junho de 2016

ENTORSE DE TORNOZELO NA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA - POR VICTOR TITONELLI




Quem nunca, ao jogar aquela pelada de final de semana sofreu uma entorse de tornozelo? Pois bem, essa é uma das patologias mais comumente encontradas no consultório ortopédico ou na emergência.

O tornozelo é uma articulação tipo pinça, na qual encontramos a região interna chamada maléolo medial, a região externa chamada de maléolo lateral e inseridos a eles encontramos os ligamentos. O maléolo lateral é muito mais vulnerável a lesão e o mecanismo causal mais comum é a "torção" do tornozelo – por inversão do pé – que vira pra dentro.

Esse tipo de entorse pode causar basicamente quatro tipos de lesões: ruptura dos ligamentos do tornozelo; estiramento ligamentar – classificado em 3 graus; fratura e lesões na cartilagem articular. Por sorte, o mais comum é o estiramento ligamentar grau I ou II, que após o tratamento adequado não costuma deixar nenhum tipo de sequela.

Apresenta-se com inchaço importante, dor a palpação e ao pisar, além de equimose (rouxidão) local. Cada tipo de lesão tem seu tratamento específico, porém, para as lesões do tipo estiramento grau I, devemos fazer imobilização, gelo, elevação do membro, analgesia e compressão, para diminuição do inchaço.

É muito importante, após esse tipo de lesão, procurar sempre ajuda ortopédica, pois o não diagnóstico, e consequentemente o não tratamento de determinadas lesões, tais como as cartilaginosas, podem abreviar a carreira do atleta.

Victor Titonelli é médico ortopedista especialista em Cirurgia do Joelho.
Trabalha no INTO – Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia

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