As inconsistências identificadas
gerarão um alerta para os funcionários das zonas eleitorais.
Um grupo especial foi criado pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) para fazer um trabalho inédito de inteligência que vai
permitir o cruzamento de dados eleitorais. A intenção é identificar as fraudes
nas eleições no Brasil.
Segundo o Globo, o
sistema funcionaria assim: as contas serão prestadas pelos candidatos
eletronicamente, e o TSE terá acesso ao banco de dados de Tribunal de Contas da
União, Receita Federal, Polícia Federal, Ministério Público e Conselho de
Controle das Atividades Financeiras (Coaf). As informações serão cruzadas por
técnicos em finanças do TSE.
As inconsistências
identificadas, então, geram um alerta para os funcionários das zonas
eleitorais. Caso sejam constatadas as irregularidades, o Ministério Público irá
avaliar os dados e, se for o caso, pode pedir a cassação do registro do
candidato e do diploma.
“Estamos discutindo com
vários setores que já nos ajudaram na análise das contas da presidente Dilma
Rousseff: Coaf, Receita Federal, Polícia Federal, Tribunal de Contas da União.
Podemos dizer que hoje já temos articulado um setor de inteligência que vai
permitir que façamos batimentos em relação às contas. Então estamos valorizando
muito esse trabalho. Queremos que as prestações de contas deixem de ser um faz
de conta”, informou o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes.
As eleições deste ano,
que acontecem em outubro, também terão uma novidade: só serão aceitos recursos
do Fundo Partidário e doações de pessoas físicas, não sendo permitidas doações
privadas.
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