Quando,
em junho do ano passado, Donald Trump anunciou que estava entrando na corrida
republicana à Casa Branca, poucos o levaram a sério. E na madrugada de hoje ele
se tornou o 45º presidente dos Estados Unidos. Apesar das pesquisas contrárias,
o empresário derrotou a democrata Hillary Clinton. No discurso de vitória,
Trump se comprometeu a "renovar o sonho americano" e fez um apelo
para a união do país dizendo que será "o presidente de todos os americanos".
E O
BRASIL?
O
presidente Michel Temer afirma que a vitória de Trump não muda em nada a
relação entre o Brasil e os EUA. Em entrevista à rádio Itatiaia, o chefe de
Estado brasileiro disse que a relação dos EUA com os demais países é
institucional.
E O
MUNDO?
A
vitória do republicano Donald Trump já está repercutindo no mundo político. O
novo presidente dos Estados Unidos já recebeu os parabéns do presidente russo
Vladimir Putin e da primeira-ministra britânica Theresa May que disse que o
Reino Unido e os EUA 'continuarão parceiros fortes e próximos'. Além deles, o
polêmico presidente filipino, Rodrigo Duterte, reconheceu o magnata como novo
líder americano. Já o francês François Hollande declarou que a vitória de Trump
abre um período de incertezas.
E O
MURO?
O
ex-presidente mexicano Vicente Fox afirma que o país não vai pagar pelo muro
que Trump prometeu construir na fronteira entre os dois países para conter o
fluxo de imigrantes. O muro entre EUA e México foi uma das principais bandeiras
da campanha do empresário norte-americano, que ainda reforçou que a obra seria
paga pelo governo mexicano.
E O
ESTADO PALESTINO?
Naftali
Bennett, ministro da Educação de Israel, integrante da coalizão governamental e
chefe das fileiras do lobby dos colonos judeus, afirmou que a ideia de criar um
Estado palestino coexistente com Israel está superada depois da vitória de
Donald Trump nas eleições americanas. Segundo ele, a entrada de Trump no
governo dos EUA oferece a Israel a possibilidade de renunciar imediatamente à
ideia da criação de um Estado Palestino.
E OS
ESTADOS UNIDOS?
O
governo Trump pode anular algumas das maiores realizações de Barack Obama,
incluindo o Obamacare (a lei da reforma da saúde), a política em relação às
mudanças climáticas e o acordo nuclear com o Irã. Muitos analistas ressaltam
que há uma diferença grande entre promessas de campanha e política oficial.
Compromissos assumidos em relação a questões de política externa, como
transferir a embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém, às vezes são deixados
de lado.
Esse homem tem cara de doido, apesar de ser muito rico. Rodrigo Aguiar, de Santo Antônio de Pádua.
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