Nascido no Rio de
Janeiro, em 07 de setembro de 1950, esse ponta-esquerda com grande vocação de
armador, altíssimo nível de habilidade, de uma inteligência rara e um lançador
emérito – era chamado de Vesgo por olhar para um lado enquanto fazia o passe
longo para o outro. Fazia de tudo com a perna esquerda: driblava, lançava e, de
vez em quando, chegava junto e forte quando necessário.
Começou no Flamengo, em
1969, e rodou por diversos times sempre mostrando a mesma elegância de jogar
com a cabeça erguida antevendo as jogadas. Mário Sérgio jogou por sete anos na
equipe de futsal do Fluminense. Quando defendia o Flamengo, no início da
carreira, a barba e os cabelo compridos o deixaram em desgraça com o então
técnico rubro-negro Yustrich. O ambiente desfavorável na Gávea facilitou a
transferência para o Vitória, da Bahia. Mário Sérgio se tornou rei na Bahia e caiu nas graças do
torcedor do Vitória, onde jogou por quatro temporadas (1971/75), e foi
brilhante.
A sua trajetória foi
marcada por algumas polêmicas. Fora de campo, sua forte personalidade acabou
prejudicando sua carreira. No São Paulo ficou conhecido como o “Rei do
Gatilho”, apelido que ganhou após esvaziar o pente de seu 38, efetuando
tiros para o alto, e assustando torcedores do São José, no interior de São
Paulo. Envolveu-se num polêmico caso de doping, em 1984, quando jogava no
Palmeiras. Só chegou à Seleção aos 31 anos e fez oito partidas com a camisa do
Brasil, todas oficiais.
Depois de encerrar a
carreira de jogador no Bahia, em 1987, tornou-se técnico e dirigiu vários times
de ponta do Brasil. Trabalhou até 2010 e o Ceará foi seu último time como
treinador. Voltou a comentar jogos pela televisão e, como sempre, mantendo sua
personalidade e sendo muito autêntico nos pronunciamentos. Era um profundo
conhecedor das táticas do futebol. Mário Sérgio começou sua carreira de
comentarista esportivo no início da década de 90, na TV Bandeirantes, e
trabalhou nas Copas do Mundo de 1990 e 1994.
A tragédia com o avião que transportava
o time da Chapecoense vitimou o ex-jogador e outros jornalistas, em 28 de
novembro de 2016, próximo à cidade colombiana de La Unión. Ele estava a serviço do canal por assinatura Fox Sports.
Resumo da carreira: Flamengo - 13 jogos
e 3 gols, Vitória (campeão baiano de 1972), Fluminense (campeão carioca de 1975) - 44
jogos e 3 gols, Botafogo, Rosário Central (Argentina), Internacional (em duas
oportunidades, campeão brasileiro de 1979, e gaúcho em 1981) - 61 jogos e 5
gols, São Paulo (campeão paulista de 1981) - 62 jogos e 8 gols, Ponte Preta,
Grêmio - 1 jogo (a final do Mundial Interclubes de 1983, sagrando-se campeão),
Palmeiras - 58 jogos e 3 gols, Botafogo-SP, Bellinzona/Suíça e Bahia.
Só lembro de assistir um jogo do Mario pelo Flamengo e foi contra o America, fez até gol. Não me recordo o ano, possivelmente 1969/70 ele era reserva do Caldeira, coisas do Homão Yustrich, liberou o cara pro Vitória e nunca mais voltou. Um dos monstros sagrados, ficou de fora da Copa de 74, tinha vaga naquele grupo.
ResponderExcluirEle ficou pouco tempo no Flamengo e virou ídolo no Vitória. Jogava fácil e tinha um domínio de bola incrível.
ExcluirExcelente jogador, importantíssimo foi pouco aproveitado era polêmico....inteligente.
ResponderExcluircraque de bola. gente da melhor qualidade. uma pena sua perda
ResponderExcluirAssisti muitos jogos dele pelo vitória. Era fera driblava demais. Era um trio Mario Sérgio. Osni. E André Catimba.
ResponderExcluirNão abaixava a cabeça pra driblar jogava de cabeça erguida.
Grande jogador o melhor ponta esquerda que vi jogar na Bahia
ResponderExcluirVocê campeã da Copa do Brasil em 2007 com o Figueirense.
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