A
primeira tentativa de erradicar a paralisia infantil aconteceu em 1952, quando
o americano de origem polonesa Jonas Edward Salk, que cultivara o vírus da
poliomielite, produziu uma vacina injetável à base de vírus mortos. Os efeitos
dessa vacina, porém, revelaram-se de curta duração.
Cinco
anos depois, o microbiologista Albert Sabin - também polonês naturalizado
americano – desenvolveu uma nova vacina, com pelo
menos três vantagens em relação à de Salk: a facilidade de aplicação - era oral
e sua antecessora, injetável - o tempo prolongado da imunização e o custo
reduzido. Em 1957, o experimento, testado por Sabin em si mesmo e em
presidiários voluntários, comprovou sua eficácia.
Nascido em 26 de agosto de 1906, em Bialystok, então Rússia e
hoje Polônia, Sabin foi levado para os EUA pela família em fuga, em 1921,
quando judeus poloneses sofriam perseguições raciais e religiosas por parte do
regime soviético.
Um detalhe que
muitos até não sabem, que em uma de suas visitas ao Brasil, mais precisamente
no ano de 1971, ele foi apresentado à brasileira Heloísa Dunshee de Abranches,
com quem ficaria casado até morrer de ataque cardíaco, em 3 de março de 1993,
aos 86 anos, em Washington, nos Estados Unidos.
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