A honra de descobrir Pelé cabe a Waldemar de Brito,
considerado um atacante de bons recursos e com passagens pelo São Paulo, Botafogo, San
Lorenzo/Argentina, Flamengo, Palmeiras, Portuguesa de Desportos, Fluminense,
entre outros. Nascido na capital
paulista em 13 de maio de 1913, após encerrar a carreira de jogador, Waldemar
não imaginava que alguns anos depois seria o responsável pelo surgimento do Rei
do Futebol.
Pelé sentado no chão e Waldemar, o primeiro em pé, à direita |
Pelé chegou ao Santos no dia 8 de agosto de 1956, com apenas
15 anos. Waldemar de Brito entregou o garoto ao treinador Lula e ao craque Jair
da Rosa Pinto, que encerrava sua carreira no time da Vila Belmiro. Os demais
jogadores se espantaram com a pretensão daquele garoto em treinar no clube.
O debochado Zito até combinou de fazer o menino de bobinho no
primeiro coletivo. Mas, à noite, quando
entrou no quarto de Pelé, Zito viu um álbum de figurinhas sobre a cama. Nele estava
escrito com letras de menino: “Deus é tão bom para mim que vai me fazer jogar
tanto quanto o Zito, chutar tanto quanto o Pepe, driblar tanto quanto o Pagão”.
Zito acabou desistindo da brincadeira.
No dia seguinte, Pelé treinou e já fez gol. Era realmente um
fenômeno e Waldemar acertou em cheio quando disse que o garoto “era uma dádiva de
Deus”.
Waldemar morreu aos 65 anos, na capital paulista, em 21 de fevereiro de 1979.
Waldemar morreu aos 65 anos, na capital paulista, em 21 de fevereiro de 1979.
Maravilha. Parabéns
ResponderExcluirParabéns pela matéria e tantas outras q acompanho no seu blog...forte abraço!!!
ResponderExcluirLinda história Tadeu. Seu blog é excelente. Você é um grande historiador. Parabéns pelo seu trabalho.
ResponderExcluirParabéns pelo seu blog Tadeu. Seu trabalho é excelente. Continue nos dando de presente essas lindas histórias.
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