Garrincha casou-se com Nair, namorada de infância, com quem teve nove filhas. Separou-se de Nair e foi casado com a cantora Elza Soares por 15 anos, de 1968 a 1983. Os dois tiveram um filho, Manuel Garrincha dos Santos Filho, que morreu aos 9 anos de idade, em 11 de janeiro de 1986, afogado após um acidente automobilístico. Garrincha também é pai de um sueco: Ulf Lindberg é fruto de um relacionamento com uma sueca durante uma excursão do Botafogo à Europa em 1959. Ele teve mais uma filha com Vanderleia, viúva do ex-jogador Jorginho Carvoeiro, que foi do Vasco. Como podemos constatar o Mané não brincava em serviço.
O
terceiro filho homem do gênio Garrincha – de um relacionamento extraconjugal
com a Iraci – teve o mesmo fim trágico do irmão por parte de pai, filho da Elza
Soares. Manoel Castilho, o Neném, que
Garrincha só veio a conhecer em 1977, após jogar nas divisões de base do
Fluminense, no final dos anos 70, transferiu-se para o Belenenses, de Portugal,
onde teve uma passagem discreta. De lá foi para o futebol da Suíça, sem
conseguir alcançar o seu objetivo principal: ser um jogador reconhecido.
Estava
de férias em Portugal quando morreu num acidente automobilístico, aos 31 anos,
no dia 20 de janeiro de 1992, exatos nove anos após a morte do pai. Não se tem
uma informação concreta se ele ainda jogava profissionalmente na Suíça quando
veio a falecer. Chegou-se a comentar na imprensa que ele trabalhava como
pedreiro.
A
trajetória do Garrincha fora de campo foi o oposto da alegria que ele deu ao
povo brasileiro com sua irreverência e genialidade dos dribles. Segundo o
dramaturgo Nelson Rodrigues, “Garrincha
foi o jogador que ensinou a torcida a rir nos estádios”. No entanto, morreu
na miséria absoluta, com o fígado e o pâncreas destruídos, vencido pela
infecção generalizada.
Garrincha
não conseguiu driblar o seu principal adversário: o álcool.
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