Voto proporcional:
é o sistema utilizado atualmente no Brasil. Elege um determinado número de
representantes de acordo com sua população (por exemplo, o Estado de São Paulo,
o mais populoso, tem direito a 70 cadeiras na Câmara dos Deputados). O objetivo
do sistema proporcional é garantir um grau de correspondência entre votos e
cadeiras recebidas pelos partidos em uma eleição. Por exemplo, um partido que
tenha recebido 15% dos votos teria direito a cerca de 15% das cadeiras. Nesse
sistema, o partido apresenta uma lista de candidatos para as eleições e, a
distribuição das cadeiras parlamentares é feita de acordo com os votos dados em
cada lista. Há, no entanto, diversos métodos para distribuir as cadeiras entre
os partidos, envolvendo cláusulas de exclusão e coligações partidárias:
- Voto
distrital: nesse tipo de votação, o Estado seria dividido em
vários distritos, e cada distrito elegeria um deputado por maioria simples (50%
dos votos mais um). Assim, o candidato mais votado é eleito.
- Proposta em dois turnos:
segue o mesmo modelo do voto distrital, mas, para ser eleito, o deputado tem
que receber pelo menos 50% dos votos dos eleitores. Na prática, seria como se
houvesse segundo turno também na eleição para deputado.
- Voto distrital misto:
É uma combinação do voto proporcional e do voto majoritário, de acordo com
proposta em tramitação no Senado. Os eleitores têm dois votos: um para
candidatos no distrito e outro para as legendas (partidos). Os votos em legenda
(sistema proporcional) são computados em todo o estado ou município, conforme o
quociente eleitoral (total de cadeiras divididas pelo total de votos válidos).
Já os votos majoritários são destinados a candidatos do distrito, escolhidos
pelos partidos políticos, vencendo o mais votado.
- Voto "distritão":
proposta semelhante à do voto majoritário. Seriam eleitos os candidatos mais
votados nos Estados e no Distrito Federal, que seriam entendidos como
circunscrições eleitorais, ou seja, não seriam divididos em distritos - daí o
nome "distritão". O sistema seria semelhante ao do voto majoritário -
usado para cargos do Executivo e para o Senado -, só que para deputados
federais, estaduais e vereadores.
O voto distrital seria
uma boa opção para acabar com os DEPUTADOS COPA DO MUNDO, aqueles que aparecem
nas cidades do interior de quatro em quatro anos, e daria mais força ao próprio
interior, hoje tão desfavorecido.
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