Muitas
pessoas associam a prática de exercícios físicos apenas com as calorias, com
massa muscular e com a gordura, mas a verdade é que há muito mais coisas acontecendo no seu corpo.
Há
centenas de hormônios, enzimas, proteínas, e reações químicas acontecendo
enquanto o corpo está fisicamente ativo. Obviamente, a descrição detalhada
de todos os processos químicos que são desencadeados pelas atividades físicas
daria para escrever vários livros sobre o assunto.
No entanto, a prática regular de atividades físicas é essencial para
manter o seu bom estado geral de saúde.
BDNF (Brain-derived neurotrophic factor
ou Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro): esse é um hormônio que interage com o sistema nervoso central.
Ao nos exercitarmos, a produção desse hormônio pode triplicar e, como
resultado, há a melhora do humor, um estímulo da função cognitiva e a melhora
da memória. Além disso, o BNDF também contribui na reparação de neurônios e
outras medidas de manutenção no cérebro, o que ajuda na prevenção de doenças
neurodegenerativas.
Cortisol: o cortisol é conhecido como o hormônio do stress. Isso acontece
porque nas situações em que mais nos estressamos, nossa glândula adrenal
aumenta a produção e a liberação desse hormônio na corrente sanguínea. No
entanto, quando nos exercitamos, o cortisol contribui para que os carboidratos
sejam transformados em glicose para nos dar energia.
Glucagon (ou glicagina): o corpo precisa de muita glicose para poder se exercitar, porém,
às vezes, o corpo possui armazéns (como o fígado e as células de gordura) que
não podem ser usados naquele exato momento. Sendo assim, quando o corpo está
com os níveis de glicose baixos, o glucagon atua nesses armazéns para converter
a gordura e o açúcar armazenados em uma forma que o corpo possa usar como fonte
de energia.
GH ou Hormônio do Crescimento: a atividade física demanda muito do corpo físico, mas a
recuperação que acontece depois é que cria o visual definido. O exercício
físico intenso aumenta a produção o GH no cérebro, o que contribui para a
recuperação das células, músculos e tecidos.
Insulina: a insulina é um hormônio necessário para regular os níveis de
açúcar no sangue ajudando a glicose adentrar as células para ser usada como
energia ou para ser armazenada. Conforme os músculos começam a usar o estoque
de glicose durante o exercício, a insulina leva a glicose estocada no fígado
para os locais em que ela é necessária. Após o exercício, a insulina leva a
glicose de volta ao fígado e aos músculos para ser estocada novamente.
Epinefrina e noraepinefrina: esses hormônios são críticos quando o corpo precisa de uma
resposta rápida durante as situações de stress, inclusive na hora dos
exercícios. A Epinefrina também é conhecida como adrenalina e contribui para o
aumento do fluxo sanguíneo que chega aos músculos para entregar oxigênio e glicose.
A noraepinefrina trabalha para melhorar a sagacidade mental. A pessoa fica
literalmente mais esperta.
Ácido Láctico: como o corpo usa rapidamente os estoques de glicose como fonte
de energia durante os exercícios, as células estão fazendo subprodutos com uma
velocidade maior do que a que o corpo usa para eliminá-los. Mesmo que as
pessoas não consigam sentir as reações químicas acontecendo, é difícil ignorar
a presença do ácido láctico. O acúmulo desse ácido nos músculos causa uma
sensação de queimação que indica que o corpo precisa de uma pausa.
Continua... O que o seu corpo precisa para recuperar-se.
Fonte: Aplus
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