Baldaquino de Bernini
No encontro da nave com
o transepto da Basílica de São Pedro, exatamente sob a massiva cúpula de
Michelangelo, um elegante dossel de bronze cobre o altar papal. Ainda mais
importante, ele marca o túmulo onde está sepultado Pedro, o pescador da
Galileia que tornou-se o primeiro papa.
Juízo
Final, de Michelangelo
O
afresco que cobre a grande parede ao fundo da Capela Sistina é singular. Aqui está um Jesus musculoso, poderoso, sem a
barba. Uma imagem iconoclasta que Michelangelo produziu em sua maturidade,
vinte anos após o teto da Capela Sistina. Ela reflete muito da atmosfera de
incerteza de seu tempo, após o saque de Roma de 1527. Apocalíptico, severo, um
tanto sombrio.
Galeria dos Mapas
Ao adentrar o segundo
andar dos Museus do Vaticano, um dos primeiros salões a serem visitados é um
grande corredor, com tetos e paredes tomados por afrescos de mapas e momentos
históricos da Igreja. Por suas janelas é possível espiar parte dos jardins.
Pietá, de
Michelangelo
A maioria dos
visitantes que vai à Basílica de São Pedro segue direto em busca da Pietá. A
comovente estátua de Maria com o Cristo morto é de poderosa plasticidade. Obra
de um jovem Michelangelo, após um atentado a estátua passou a ser protegida por
uma parede de vidro. Fica logo à direita da entrada.
Cúpula
de Michelangelo
O
magistral domo que cobre o Baldaquino é obra de Michelangelo, seguindo técnicas
utilizadas no Panteão de Roma e na Catedral de Florença, de Brunelleschi. A
lanterna superior é de inigualável leveza, enquanto sua escala é simplesmente
monumental. Note os mosaicos que representam os evangelistas, sobre as
gigantescas colunas: somente a pena na mão de São Lucas tem cerca de 1,5
metros. O domo é iluminado por 16 janelas e uma lanterna central sobre o óculo.
Escadarias de Giuseppe
Mormo
Muito antes de Frank
Lloyd Wright conceber sua galeria em rampa no icônico museu Solomon R.
Guggenheim de Nova York, Giuseppe Mormo desenhou esta escadaria estupenda em
espiral, nos Museus do Vaticano. Na realidade, são duas escadas: uma que sobe e
outra que desce, feito uma molécula de DNA. A forma orgânica e funcional é uma
das últimas adições ao Vaticano, levantada na década de 1930.
Biblioteca do
Vaticano
Com mais de 150 mil
volumes, a Biblioteca Apostólica guarda alguns dos mais preciosos livros,
documentos, cartas e registros escritos do Ocidente. Após uma extensa reforma
para modernização, melhoria das condições de conservação e segurança e
recuperação dos afrescos da Sala Sistina (foto; não confundir com a Capela
Sistina, ambas construídas sob as ordens do Papa Sisto IV), ela está novamente
aberta ao público. Ao menos, em termos. A rigorosa permissão de acesso à
biblioteca de Nicolau V, inaugurada no século 15, só é dada, na maioria das
vezes, a acadêmicos e pesquisadores.
Colunata de Bernini,
Praça de São Pedro
Abraçando a Praça de
São Pedro, onde um obelisco egípcio pousa em seu centro, há duas séries
semicirculares de imensas colunas dóricas. São 284 no total, acompanhadas por
140 estátuas instaladas no topo dos longos corredores. Além da monumentalidade
do conjunto, o mais interessante por aqui é observar o vai e vem de pessoas.
Sacerdotes e noviços apressados, turistas embasbacados, todos se apequenam na
grande praça.
Escola de Atenas, nas
Salas
Sem querer, muita gente
deixou de ver esta obra-prima. Tal a profusão de afrescos, quadros, esculturas
e objetos históricos nos Museus do Vaticano que a Escola de Atenas, de Rafael,
pode passar despercebida. Ela está na Stanza della Segnatura, um dos quatro
cômodos encomendados pelo papa Júlio II com pinturas do mestre renascentista,
originalmente utilizada como sua biblioteca. A pintura retrata alguns personagens-chave da filosofia e
pensamento clássicos gregos: Platão, Sócrates, Pitágoras, Diógenes e
Aristóteles, entre outros. O próprio Rafael se incluiu na obra. Na mesma sala
também está outra marcante, A Discussão
do Santíssimo Sacramento, produzida entre 1508 e 1511.
Ver o Papa
Não é nada difícil ir a
Roma e ver o Santo Padre. As celebrações litúrgicas, na Basílica de São Pedro,
necessitam de convites e acontecem de duas a quatro vezes ao mês, em intervalos
irregulares. Já o Ângelus, aberto ao público, é promovido todos os domingos e
em algumas ocasiões especiais, na Praça de São Pedro.
Guarda Suíça do
Vaticano
A história vem do
século XVI, quando o papa Julio II (1503-1513) pediu ao rei católico da Suíça
que lhe mandasse um grupo de soldados para a sua segurança pessoal. Alguns
acusam Julio II de ser mais general do que Papa; com firmeza governava o
território pontifício. Em 22 de janeiro de 1506, 150 soldados suíços,
comandados pelo Capitão Kaspar Von Silenem, escolhidos entre os melhores
soldados suíços, foram para o Vaticano tendo sido abençoados por Julio II. Hoje
a Guarda Suíça é composta de 109 membros, sendo cinco oficiais, 26 sargentos e
cabos e 78 soldados.
Vaticano , um país de apenas 1 km2 , Patrimônio Mundial da Humanidade , ali floresceu o "CRISTIANISMO"!!!
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