quarta-feira, 1 de novembro de 2017

CONHECENDO UM POUCO DO VATICANO...


Baldaquino de Bernini
No encontro da nave com o transepto da Basílica de São Pedro, exatamente sob a massiva cúpula de Michelangelo, um elegante dossel de bronze cobre o altar papal. Ainda mais importante, ele marca o túmulo onde está sepultado Pedro, o pescador da Galileia que tornou-se o primeiro papa.

Juízo Final, de Michelangelo
O afresco que cobre a grande parede ao fundo da Capela Sistina é singular. Aqui está um Jesus musculoso, poderoso, sem a barba. Uma imagem iconoclasta que Michelangelo produziu em sua maturidade, vinte anos após o teto da Capela Sistina. Ela reflete muito da atmosfera de incerteza de seu tempo, após o saque de Roma de 1527. Apocalíptico, severo, um tanto sombrio.

Galeria dos Mapas
Ao adentrar o segundo andar dos Museus do Vaticano, um dos primeiros salões a serem visitados é um grande corredor, com tetos e paredes tomados por afrescos de mapas e momentos históricos da Igreja. Por suas janelas é possível espiar parte dos jardins.

Pietá, de Michelangelo
A maioria dos visitantes que vai à Basílica de São Pedro segue direto em busca da Pietá. A comovente estátua de Maria com o Cristo morto é de poderosa plasticidade. Obra de um jovem Michelangelo, após um atentado a estátua passou a ser protegida por uma parede de vidro. Fica logo à direita da entrada.

Cúpula de Michelangelo
O magistral domo que cobre o Baldaquino é obra de Michelangelo, seguindo técnicas utilizadas no Panteão de Roma e na Catedral de Florença, de Brunelleschi. A lanterna superior é de inigualável leveza, enquanto sua escala é simplesmente monumental. Note os mosaicos que representam os evangelistas, sobre as gigantescas colunas: somente a pena na mão de São Lucas tem cerca de 1,5 metros. O domo é iluminado por 16 janelas e uma lanterna central sobre o óculo.

Escadarias de Giuseppe Mormo
Muito antes de Frank Lloyd Wright conceber sua galeria em rampa no icônico museu Solomon R. Guggenheim de Nova York, Giuseppe Mormo desenhou esta escadaria estupenda em espiral, nos Museus do Vaticano. Na realidade, são duas escadas: uma que sobe e outra que desce, feito uma molécula de DNA. A forma orgânica e funcional é uma das últimas adições ao Vaticano, levantada na década de 1930.

Biblioteca do Vaticano
Com mais de 150 mil volumes, a Biblioteca Apostólica guarda alguns dos mais preciosos livros, documentos, cartas e registros escritos do Ocidente. Após uma extensa reforma para modernização, melhoria das condições de conservação e segurança e recuperação dos afrescos da Sala Sistina (foto; não confundir com a Capela Sistina, ambas construídas sob as ordens do Papa Sisto IV), ela está novamente aberta ao público. Ao menos, em termos. A rigorosa permissão de acesso à biblioteca de Nicolau V, inaugurada no século 15, só é dada, na maioria das vezes, a acadêmicos e pesquisadores.

Colunata de Bernini, Praça de São Pedro
Abraçando a Praça de São Pedro, onde um obelisco egípcio pousa em seu centro, há duas séries semicirculares de imensas colunas dóricas. São 284 no total, acompanhadas por 140 estátuas instaladas no topo dos longos corredores. Além da monumentalidade do conjunto, o mais interessante por aqui é observar o vai e vem de pessoas. Sacerdotes e noviços apressados, turistas embasbacados, todos se apequenam na grande praça.

Escola de Atenas, nas Salas
Sem querer, muita gente deixou de ver esta obra-prima. Tal a profusão de afrescos, quadros, esculturas e objetos históricos nos Museus do Vaticano que a Escola de Atenas, de Rafael, pode passar despercebida. Ela está na Stanza della Segnatura, um dos quatro cômodos encomendados pelo papa Júlio II com pinturas do mestre renascentista, originalmente utilizada como sua biblioteca. A pintura retrata alguns personagens-chave da filosofia e pensamento clássicos gregos: Platão, Sócrates, Pitágoras, Diógenes e Aristóteles, entre outros. O próprio Rafael se incluiu na obra. Na mesma sala também  está outra marcante, A Discussão do Santíssimo Sacramento, produzida entre 1508 e 1511.

Ver o Papa
Não é nada difícil ir a Roma e ver o Santo Padre. As celebrações litúrgicas, na Basílica de São Pedro, necessitam de convites e acontecem de duas a quatro vezes ao mês, em intervalos irregulares. Já o Ângelus, aberto ao público, é promovido todos os domingos e em algumas ocasiões especiais, na Praça de São Pedro.

Guarda Suíça do Vaticano
A história vem do século XVI, quando o papa Julio II (1503-1513) pediu ao rei católico da Suíça que lhe mandasse um grupo de soldados para a sua segurança pessoal. Alguns acusam Julio II de ser mais general do que Papa; com firmeza governava o território pontifício. Em 22 de janeiro de 1506, 150 soldados suíços, comandados pelo Capitão Kaspar Von Silenem, escolhidos entre os melhores soldados suíços, foram para o Vaticano tendo sido abençoados por Julio II. Hoje a Guarda Suíça é composta de 109 membros, sendo cinco oficiais, 26 sargentos e cabos e 78 soldados.

Um comentário:

  1. Vaticano , um país de apenas 1 km2 , Patrimônio Mundial da Humanidade , ali floresceu o "CRISTIANISMO"!!!

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