O ser
humano raciocina e tem muita inteligência, mas muitas vezes usa tudo isso para
as piores causas. É lamentável todos os dias ter de assistir e suportar certas
atitudes que em nada dignificam a nossa espécie. O único verbo conjugado é o da
primeira pessoa, os demais, não existem.
Esses seres
“desumanos” que promovem guerras, chacinas e outros tipos de carnificina humana, como foi o Holocausto, são a prova concreta que a
preocupação com a vida alheia é apenas um detalhe mais do que insignificante.
O que o
homem carrega em seu coração muitas vezes é puro ódio e maldade. Será que a humanidade
está perto do fim? Este mundo se tornou um lugar de pobreza moral, com uma
falta de caráter explícita e um total desrespeito ao próximo. As exceções existem, é claro, como em tudo na vida, mas são cada vez mais escassas. Ainda tenho esperança de uma reviravolta, mas
sofro ao ver que ela caminha a passos lentos e com muita resistência desse lado
maldoso do “ser” que se diz “humano”.
Por vezes custa muito
aceitarmos a realidade da vida. Lutamos para que tudo seja perfeito e acabamos
percebendo que poucas coisas são como esperamos. A verdadeira sabedoria está em
lidar com tudo que o dia a dia nos reserva e tirarmos proveito daquilo que
realmente vale a pena.
No entanto, será que é
possível conciliar essa “sabedoria” com tantos problemas que acontecem ao nosso
redor? De uma coisa tenho certeza: a
convivência humana poderia ser menos cruel e mais racional.
Em seu livro “O Cérebro
criou o Homem”, de 2009, publicado aqui no Brasil pela Cia das Letras, o
neurocientista e escritor português, Antônio Damásio, disse: “Para ter o que chamamos de consciência
básica é preciso ter sentimentos".
Finalizando: o ser
humano tem a “carne fraca”!
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