Gaúcha de Porto Alegre, onde nasceu em
17 de março de 1945, Elis Regina Carvalho Costa foi a voz e o melhor
instrumento que os compositores do final dos anos 60 e da década de 70
tiveram.
As primorosas interpretações de Elis Regina
em diversas músicas foram marcantes nesse período: Canção do Sal e Nas asas da
Panair (Milton Nascimento); Madalena (Ivan Lins); Dois pra lá, dois pra cá, O
Bêbado e a equilibrista, O caçador de esmeraldas (João Bosco e Aldir Blanc);
Romaria (Renato Teixeira); Louvação, O compositor me disse (Gilberto Gil); Atrás
da porta (Chico Buarque); Águas de março (Tom Jobim); Upa neguinho e Arrastão
(Edu Lobo); Lapinha (Baden Powell) e muitos outros. Sobre Baden Powell, esse
grande e saudoso músico nasceu em Varre-Sai, cidade fluminense próxima a
Miracema.
Voltando ao assunto em questão – Elis
Regina – ela estourou com grande sucesso em 1965, quando ganhou o I Festival de
Música Popular Brasileira, na TV Excelsior. Depois, ganhou um programa, juntamente
com Jair Rodrigues, “O fino da bossa”, na TV Record. Seus shows eram
verdadeiros acontecimentos musicais.
Elis Regina vivia um bom momento de sua
carreira artística, quando morreu na manhã de 19 de janeiro de 1982, na capital
paulista, devido a uma parada cardíaca, provocada pela ingestão de doses de
bebidas e drogas, fato esse que chocou todo o Brasil na época.
Ainda muito jovem, aos 36 anos, a música brasileira perdeu uma de suas maiores cantoras, de muita competência vocal e presença de palco, também apelidada de "Pimentinha". Deixou três filhos oriundos de dois casamentos, sendo uma mulher, a cantora Maria Rita.
Ainda muito jovem, aos 36 anos, a música brasileira perdeu uma de suas maiores cantoras, de muita competência vocal e presença de palco, também apelidada de "Pimentinha". Deixou três filhos oriundos de dois casamentos, sendo uma mulher, a cantora Maria Rita.
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