segunda-feira, 10 de maio de 2021

BATATAIS: SÍMBOLO DE DISCIPLINA E EFICIÊNCIA

 






O apelido BATATAIS vem da cidade paulista onde nasceu em 20 de maio de 1910. Algisto Lorenzato foi um goleiro de destaque das décadas de 30 e 40, quando defendeu o Comercial de Ribeirão Preto, Portuguesa de Desportos, Palestra Itália – 10 jogos e 9 gols sofridos, Fluminense e América (RJ). Defendeu a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1938, na França, quando o Brasil ficou em terceiro lugar.


Teve a honra de ser um dos jogadores que ganhou o prêmio Belfort Duarte, pelo seu comportamento exemplar dentro dos gramados. Sua melhor fase foi quando jogou no Fluminense – 309 jogos e 458 gols sofridos, sendo que em 79 jogos, saiu de campo sem tomar nenhum gol. Sagrou-se campeão carioca em seis oportunidades (1936/37/38/40 e 41). Na decisão de 1941, contra o Flamengo, Batatais foi o grande herói da partida, pois mesmo contundido (teve seu braço pisoteado pelo atacante flamenguista Sylvio Pirillo), manteve-se firme e garantiu o empate de 2 a 2 que deu o bicampeonato carioca ao Fluminense. Faz parte da galeria dos grandes goleiros da história do Tricolor. Era um exímio pegador de pênaltis. Pode ser resumida sua carreira como um símbolo de  disciplina e eficiência.





A sua grande mágoa do Fluminense foi ter sido afastado pelo técnico Gentil Cardoso após um relatório que o julgava desnecessário ao plantel do clube, depois de 11 anos defendendo a meta Tricolor.  Esse golpe ele nunca conseguiu absorver.


Morreu pobre e esquecido, no Rio de Janeiro, aos 50 anos, vítima de um mal súbito quando se dirigia à sua residência, em 16 de julho de 1960.


Em algumas publicações a data de sua morte é informada como ocorrida em 16 de junho. No entanto, tomei como base essa reportagem da Revista do Esporte, de 1960, que consta a data de 16 de julho.

 


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