Antônio Wilson Vieira Honório é paulista de Piracicaba, onde nasceu em 11 de junho de 1943. Coutinho foi um atacante de técnica genial, dribles curtos e secos, passes precisos, frieza sobre humana dentro da área, o que lhe valeu o apelido de “Gênio da Pequena Área”. Era tão bom que costumava usar esparadrapo no pulso para não ser confundido com o Rei Pelé. Ainda garoto, no XV de Piracicaba, Coutinho já exibia as qualidades que o levariam a titular do Santos com apenas 15 anos. Marcou época defendendo o clube praiano.
Se Pelé foi o Rei do Futebol, Coutinho foi o vice-rei.
Ou, no mínimo, o príncipe, o mais perfeito parceiro de Pelé, com quem criou as
famosas tabelinhas e atuou regularmente entre 1958 e 1966. A dupla representava
um verdadeiro pesadelo para a defesa de qualquer equipe. Juntos, Pelé e
Coutinho fizeram a impressionante marca de 1.461 gols pelo Santos, o que o
deixa em terceiro lugar na relação de maiores artilheiros santistas, atrás
apenas de Pepe (o segundo, com 405 gols) e, naturalmente, do próprio Pelé, com
1.091 gols.
Atuou no Santos – 457 jogos e 370 gols (campeão do
Rio-São Paulo em 1959/63/64 e 66, do paulista em 1960/61/62/64/65 e 67, da Taça
Brasil em 1961/62/63/64 e 65, da Libertadores e do Mundial em 1962 e 63, e do
Roberto G. Pedrosa em 1968), Vitória (BA), Portuguesa de Desportos, Bangu (6
jogos e 3 gols), Atlas/México e Saad (SP), onde encerrou a carreira em 1973,
aos 30 anos. Teve uma carreira curta devido a sucessivas contusões no joelho e
sua tendência para engordar.
Participou da Copa do Mundo de 1962, sendo campeão da
mesma. Era o titular, mas acabou se machucando na véspera da competição. Porém,
mesmo com problemas, viajou com a delegação para o Chile. Atuou em 15 jogos e
marcou 6 gols, todos oficiais.
Faleceu em 11 de março de 2019, aos 75 anos, em
Santos, em decorrência de complicações da diabetes, que já havia causado a
amputação de três dedos do seu pé esquerdo.
Coutinho um grande parceiro de Pelé.
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