quinta-feira, 17 de março de 2022

GAÚCHO: A MORTE PREMATURA DO ARTILHEIRO

 


Ídolo do Flamengo, o ex-atacante Luiz Carlos Toffoli morreu na capital paulista, em 17 de março de 2016, vítima de um câncer de próstata, aos 52 anos. Com a camisa do Flamengo, Gaúcho conquistou os títulos da Copa do Brasil de 1990, do Campeonato Carioca de 1991 e do Campeonato Brasileiro de 1992. Oriundo das categorias de base, Gaúcho disputou 200 partidas pelo clube carioca, marcando 98 gols. Atuou em uma partida amistosa em 1982 e outra em 1984, pelo Campeonato Carioca. Depois disso foi dispensado e recontratado em fevereiro de 1990. Era um exímio cabeceador e muito oportunista.

Gaúcho de Canoas – por isso o apelido –, onde nasceu em 7 de março de 1964, foi enterrado em Goiânia e teve passagem por diversos clubes, entre os quais: XV de Piracicaba, Grêmio, futebol japonês, Santo André, Palmeiras – 79 jogos e 31 gols, Lecce/Itália, Boca Juniors/Argentina (uma breve passagem), Atlético Mineiro – 29 jogos e 7 gols, Ponte Preta – 29 jogos e 2 gols, Fluminense – 12 jogos e 1 gol, e Anápolis, onde encerrou a carreira.

O fato mais curioso da carreira do ex-atacante aconteceu em 17 de novembro de 1988, no confronto contra o Flamengo, no Maracanã, pela Copa União. O goleiro Zetti se contundiu e teve que ser substituído. Por já ter feito as duas alterações (posteriormente é que passou para três) Gaúcho foi o escolhido para assumir a posição. Logo de cara tomou um gol de Bebeto e quando tudo parecia conspirar contra o Alviverde, o time paulista conseguiu o empate e levou a decisão para os pênaltis (os jogos da Copa União que terminassem empatados eram decididos nas cobranças de tiro livre direto, e o vencedor levava um ponto de bonificação). Aí que surgiu a estrela do “goleiro” Gaúcho, que defendeu duas cobranças – de Aldair e Zinho – garantindo o ponto extra para o Palmeiras. Foi uma noite histórica no velho Maracanã.

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