José Mário Donizetti Baroni, ou simplesmente Zé Mário, foi um dos maiores jogadores da história do Botafogo de
Ribeirão Preto. Porém, os dribles que encantaram os botafoguenses e Cláudio
Coutinho, treinador da seleção brasileira, duraram pouco tempo. Aos 21 anos, o
ponta-direita morreu vítima de leucemia.
A história de Zé Mário com a camisa botafoguense começou em 1973, quando
chegou ao clube para atuar nas categorias de base. Com menos de 20 anos, o
jogador que se destacou com a camisa sete do Tricolor fazia parte do elenco
principal.
Em 1977, foi um dos destaques da equipe na conquista do histórico título
da Taça Cidade de São Paulo, referente ao primeiro turno do Campeonato
Paulista. Ele dividia com Sócrates as atenções do time comandando por Jorge
Vieira.
Ele fez parte do grupo que disputou o Mundialito de Cali, na Colômbia,
em 1977, e defendeu a seleção contra um combinado carioca, Inglaterra, Alemanha
Ocidental, combinado paulista e Polônia. O grupo se preparava para a disputa da
Copa do Mundo da Argentina de 1978.
Zé Mário retornou da seleção brasileira após passar por exames e ser
constatado um problema de saúde, que na oportunidade não foi revelado —
existiam apenas rumores que o atleta estava com leucemia. Ele chegou a ser
internado e recebeu alta poucos dias depois.
O ponta-direita ainda tentou retornar aos gramados para mostrar o seu
talento que encantou o país, mas infelizmente faleceu em 7 de junho de 1978.
Fonte (Botafogo – Uma História de Amor e Glórias)
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