ORLANDO BAPTISTA das Chagas
nasceu no Rio de Janeiro, em 07 de junho de 1928. Conhecido como
o “Mais laureado locutor esportivo
do Brasil”, iniciou a carreira radiofônica em 1944, na Rádio Tupi, cantando e
participando de um programa infantil. Em seguida ingressou
na Rádio Mauá, onde teve sua formação como locutor. Orlando Baptista
comandou durante muito tempo o programa "Turma do Bate-Papo", na rádio
Mauá e posteriormente na rádio Nacional. Também esteve à
frente de "Campo do 13", na TV Record. Quando havia um
gol, bradava: bota no meio juiz!
Orlando
Baptista fez a cobertura de 14 edições da Copa do Mundo, sendo a última em
2002, quando o Brasil conquistou o penta. Nas décadas de 50, 60 e 70 dividia a
preferência dos ouvintes com outros craques da transmissão esportiva, como
Jorge Cury, Waldir Amaral, Doalcei Bueno de Camargo e Oduvaldo Cozzi. Orlando
Baptista trabalhou em outras emissoras de rádio do Rio de Janeiro (Continental,
Globo, Excelcior) e era um ícone do jornalismo esportivo.
No dia 26 de janeiro de 2012, calou-se a voz de um
grande nome da comunicação brasileira, que, aos 83 anos, no Rio de Janeiro,
vitimado por um infarto, deixou a crônica esportiva de luto.
Orlando deixou um filho, Luiz Orlando Baptista, que
por muitos anos trabalhou na TV e no rádio esportivo.
Transcrevo a seguir um depoimento de Orlando Baptista ao repórter Eldio Macedo, publicado na revista Manchete Esportiva, edição nº 13, janeiro/1978.
O SOM DO GOL
"Luta-disciplina-confiança é meu trinômio profissional."
Orlando Baptista, hoje na Continental Carioca, lembra seu início (difícil) pela Mauá, em 1948. A independência profissional do conhecido radialista tem sua explicação. Ele mesmo diz: "Tracei uma linha de conduta e segui por ela. Passando pelos mais diversos adversários, marcando gols de inteligência e dedicação. Orlando Baptista das Chagas acabou recebendo os aplausos do sucesso. Na verdade, não faço concessões". É ele lembrando seus 30 anos de Rádio Mauá. O menino pobre que jamais esqueceu os conselhos do pai e as orientações dos irmãos do Colégio São Bento, abre um sorriso: "Formei-me em 54, em Direito. Foi um ano inesquecível, porque também fiz minha primeira transmissão internacional, relatando um jogo do Vasco no México, depois a Copa na Suíça, e foi quando nasceu meu filho Luiz Orlando, agora também profissional do rádio e televisão esportivos. Mas só foi em 68 que passei a ser comandante da equipe independente, no momento em que passei a ser também arrendatário de espaços, na extinta Mauá". Defendendo a tese de que nada cai na mão, portanto é preciso lutar pela oportunidade, Orlando conta que sua maior emoção profissional foi o tricampeonato, no México.
João Dourado, Osvaldo Baptista (irmão), Geraldo Carlos, Ademir Menezes, Arnaldo Moreira, Roberto Mércio, Luiz Orlando (filho), Walter Salles, Carlos Borges, Edir Lemos, Luiz Lara, Anísio dos Santos e mais seis técnicos de som formam a equipe: "Que espera continuar merecendo a ternura dos ouvintes e o carinho dos anunciantes", finalizou Orlando Baptista.
Tadeu o Luis Orlando ainda trabalha em rádio,?
ResponderExcluirAcho que não.
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