Luiz Carlos de Almeida, mais conhecido como Pastel,
ainda garoto vendia pastéis em sua cidade natal, Duque de Caxias-RJ, por isso o
apelido. A vida no futebol começou no juvenil do Vasco. Quando estourou a
idade, não teve a oportunidade que esperava no time principal, e o ex-jogador e
técnico Mirim o levou para o Nacional de Muriaé (MG), de onde saiu para o
Americano, de Campos, e para o Vitória (ES). No time capixaba, por uma bobeira
dos dirigentes, tornou-se dono do passe e assim foi parar no Vila Nova, onde se
destacou como artilheiro.
Vestindo a camisa da equipe de Nova Lima, Pastel
marcou história em uma partida contra o Nacional de Uberaba, em 1979, quando
fez um gol chutando do meio campo. O feito lhe rendeu uma reportagem na revista
Placar com o título: “Nem Pelé fez um gol como ele”.
O polivalente Pastel, que jogava na lateral-esquerda e também como centroavante, ainda teve uma passagem pelo futebol da Grécia, Aparecida E. C. de Aparecida do Norte-SP, e posteriormente retornou para o Nacional de Muriaé. Após várias lesões prejudicarem seu rendimento em campo, Pastel encerrou a carreira cedo. Fixou residência em Muriaé e trabalhou por muitos anos no próprio clube, como auxiliar e técnico. Era muito querido e respeitado pelos torcedores do NAC.
Após uma batalha contra o câncer, morreu em 08 de
março de 2016, aos 62 anos, no Hospital do Câncer de Muriaé. A sua morte causou
grande consternação na cidade mineira, principalmente de quem teve o privilégio
de trabalhar com ele ao longo dos anos. Um ser humano totalmente do bem e um
grande profissional, conforme relato que recebi de um ex-jogador que foi seu
atleta.
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