Alcer e Ronaldo Perereca |
Local e data de nascimento?
- Leopoldina (MG), em 02/12/1968
O que representou pra você o mano e saudoso Zezé?
- Tudo! O pai que não tive.
Porto Alegre ou Itaperuna?
- Com toda certeza o Porto Alegre. Sua torcida era
mais apaixonada.
Porto Alegre de 1987 - Em pé: Júlio César, Rogerinho, Chicão, Déo, João Carlos e Julio Lírio; agachados: Alexandre, Cacaio, Índio, Waltinho e Alcer. |
Torce pra que time?
- Botafogo
Um grande companheiro no futebol?
- Pestana e Ronaldo Perereca
Um técnico?
- Lula que me lançou no profissional e Paulo Mata que
sempre confiou no meu futebol.
O que tira você do sério?
- No futebol a trairagem de alguns jogadores e na
vida, a falsidade
Uma data inesquecível?
- Nascimento de minhas filhas.
Racismo no futebol...
- Falta de berço.
Gol mais importante?
- Contra o América, pelo Campeonato Carioca de 1988.
Foi o 1º gol daquele campeonato e em cima do meu ídolo, o goleiro Paulo Sérgio,
que também defendeu o meu Botafogo.
Título inesquecível?
- Profissional: 1ª Copa Minas Gerais em 1986, pelo
Nacional de Muriaé. Amador: 1º título dos Ratos da Praça, de Recreio (MG), onde
marquei gol da conquista.
Maior decepção no futebol?
- Não ter jogado em um grande clube do futebol
brasileiro, pois tinha futebol pra isso e também recebi propostas, mas
infelizmente Deus não quis.
Motivos pra se orgulhar?
- Minha vida, minhas amizades e minha família.
Zico ou Maradona?
- Com certeza o Zico. Tive o prazer de jogar contra ele em duas
oportunidades.
Neymar...
- No clube, fenômeno. Na Seleção, normal.
Um canal esportivo que você gosta?
- Globo.
Melhor narrador?
- O saudoso Luciano do Vale, que transmitia emoção em
suas narrações.
Melhor comentarista?
- Denílson, da Band
Dunga é o seu preferido para técnico da Seleção?
- Não. No momento teria que ser o Tite.
Uma cidade?
- Recreio (MG)
Um país? (exceto o Brasil)
- Alemanha
Um estádio?
- Maracanã, o maior do mundo.
Ronaldo Perereca...
- Irmão, amigo, humano, uma pessoa totalmente do bem.
Tomei muitas broncas do Roberto Sued – dirigente do Porto Alegre – por causa
dele, mas no final tudo acabava bem. Ele
queria pedir um vale pro Roberto toda semana e me levava junto, dizendo que eu
é que estava querendo. O Roberto dava
uma bronca nele e depois sempre cedia. No final ele falava com o Perereca: “O
seu eu vou descontar e o do Alcer não”, mas no final não descontava de nenhum
dos dois.
Você acredita em políticos honestos?
- Sim. São poucos, pois toda regra tem sua exceção.
Estilo musical?
- Romântico.
É a favor dos recursos de imagens para lances
duvidosos no futebol?
- Não. A polêmica é uma das graças do esporte.
Maior emoção vivida no estádio Jair de Siqueira
Bittencourt?
- Jogo contra o Vasco em 1987.
Ainda tem algum sonho ou projeto voltado para o
futebol?
- Somente se fosse para voltar a Itaperuna e levantar
o nosso querido time da cidade.
Passagem pelo Coritiba...
- Decepcionante.
Se você pudesse mudar três coisas no Brasil, quais
seriam?
- Política, educação e saúde.
O tempo apaga tudo, menos...
- As boas lembranças.
Uma palavra que define o seu presente?
- Felicidade.
Faça um resumo de sua carreira.
- Boa. Joguei contra os melhores (Zico, Bebeto,
Romário, Edmundo, Mauro Galvão, Luisinho, Ricardo Gomes, Tato, entre outras
feras). Conheci o meu país quase todo e fiz grandes amizades, além de conhecer
outro continente – a África. Não ganhei
dinheiro, mas ganhei amigos verdadeiros e sou uma pessoa conhecida pelo pouco
que fiz e isso é o que importa na nossa vida – o reconhecimento.
Alcer começou no Nacional de Muriaé e depois seguiu a sua carreira no Porto Alegre, Itaperuna, Bangu, Coritiba, Castelo (ES), Comercial de Alegre (ES), Mimosense (ES), Desportiva (ES) e Rio Branco (ES). Atualmente ele reside em Castelo, cidade capixaba.
Zezé no Fluminense |
Zezé eternizado em Recreio |
Alcer é irmão do ex-atacante Zezé. Por falar
em Zezé, aproveitando a oportunidade vamos relembrar que, em maio de 2014, ele
foi eternizado em sua terra natal – Recreio (MG) – com um busto no Largo Santo
Antônio. Após a solenidade aconteceu um jogo festivo com a presença do Master
do Fluminense, que veio representado por diversos de seus amigos do time campeão
carioca de 1980, como Paulo Goulart, Tadeu, Rubens Galaxe, Deley, Pintinho, Mário
e Robertinho. Pelo Fluminense Zezé disputou 261 jogos e marcou 83 gols. Atuou
também por Guarani, Flamengo, Ceará,
América (MG), entre outros. Ele faleceu em 30 de dezembro de 2008, aos 51 anos.
Agradeço pela atenção e
boa vontade em participar da entrevista.
Alcer definiu bem: não foi para um grande por outras razões, realmente tinha bola para ser escalado em qualquer um.
ResponderExcluirParabéns aos dois
parabéns pela entrevista, alcer foi um grande jogador
ResponderExcluirEu era criança e adora ver o time do Porto Alegre jogar. Eternos jogadores na minha memória como Alcer, Pestana, Cláudio Gomes, Pacato, Rogerinho e Adaozinho. Hoje tenho um time de pelada Em Petrópolis. E em homenagem coloquei o nome e Porto Alegre.
ResponderExcluirParabéns aos eternos Guerreiros do Porto Alegre.
É uma pena, Marcelo, mas isso tudo acabou. O que fica na lembrança são esses ótimos momentos vividos no final dos anos 80 e início dos anos 90.
ExcluirGrande abraço meu amigo, tive o prazer em jogar com você. Saudade do nosso Porto Alegre fc.
ResponderExcluirTivemos grande vitorias juntos e uma época que para jogar futebol tinha que ter talento e não empresários.
Abraço a toda a familia.
Jogava MUITO...inesquecivel:januario,pestana,gilmar e Alcer...
ResponderExcluirTive o prazer de jogar contra ele no estádio Alcides campos.sou tricolor e acompanhei a tragetoria de Zezé no flu!
ResponderExcluirPARABÉNS,POR MAIS UMA GRANDE MATÉRIA,CONHECI O ALCER,EM UM JOGO BENEFICENTE,AQUI EM CATAGUASES-MG .PESSOA NOTA DEZ .ABRAÇOS .
ResponderExcluirMuito bom jogador vi jogar em mirai tempos bons
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