Jair Polaca e
seu inseparável “Livro de Ouro”.
Captando recursos para o seu time Miracema F. C. e para a sua “Escola de Samba Chacrinha”. Ainda não desisti da idéia de erigir um busto em sua homenagem (mesmo que não seja colocado em local público).
Captando recursos para o seu time Miracema F. C. e para a sua “Escola de Samba Chacrinha”. Ainda não desisti da idéia de erigir um busto em sua homenagem (mesmo que não seja colocado em local público).
No carnaval, entre
as faíscas de artifício (a iluminar os destaques) e o suave aroma do
lança-perfume “Rhodoro”, eu me locupletava. Entre um “mineiro-pau” e um “boi-pintadinho”,
aguardando o/a “chacrinha”, sentava no meio-fio e, com um objeto ou outro,
ficava a raspar o rejuntamento dos paralelepípedos.
Na verdade, foi
a palavra mais difícil que a Dª Orlanda me ensinou; em contrapartida, foi um
dos sólidos mais bonitos que vi na “matemática geométrica”. Sempre tive vontade de ter um. Só para ter,
como colecionador. Mas, papai e mamãe nunca deixaram levar um para casa: “É de
utilidade pública, meu filho”. E eu até hoje não tive um (será que vou passar
pela vida com essa frustração?).
Jurandir do DER
na frigideira e o Fota ou Mocinho a bailar. Tinha uma filha da Alcina que
tinha... tinha... Ah! Tinha muita coisa. Botava um minúsculo biquíni branco a
contrastar com seu corpo de ébano. Eu queria olhar tudo, mas... desviava,
sempre, o olhar para baixo, já que ela usava saltos de 12cm ou mais e sambava
nos paralelepípedos como se tamborilasse os dedos sobre o vidro.
A magia do
sambista na mágica pista que o Jair nos proporcionou. Não esquecerei jamais.
Nota: o saudoso Fota
citado acima é o pai do ex-jogador Orlando Fumaça.
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