Ao
contrário dos Jogos Olímpicos anteriores em que os estádios foram abandonados
depois que a tocha se apagou, transformando-se nos famosos elefantes brancos, saber
que existe um grupo de pessoas trabalhando para que esse não seja o nosso
destino é minimamente reconfortante. O grande pavor dos brasileiros é que todo
o tempo e dinheiro investidos no evento internacional sejam jogados no lixo em
plena época de crise financeira no país.
Em 2016 a promessa é outra: várias construções do
Parque Olímpico serão desmontadas e reconstruídas em outros lugares. Por isso,
os edifícios foram projetados para serem desmontados e, em contrapartida,
fornecerem materiais para construir escolas, centros de natação na comunidade e
um parque público.
Arquitetura nômade
Esse nome é um conceito
atribuído pelo atual prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, à engenharia
inovadora de acordo com o site oficial dos Jogos Olímpicos.
Isso porque estruturas
como a Arena do Futuro, um local que abriga 12.000 lugares, serão “repartidas”
e reconstruídas em quatro escolas públicas nos bairros de Jacarepaguá, Barra e
São Cristóvão.
Já o Estádio Aquático, onde
Michael Phelps colecionou mais medalhas
de ouro para o seu baú olímpico do tesouro, também será desmontado e
transformado em dois centros de esportes aquáticos com piscinas olímpicas em
Madureira.
Devemos aguardar, pois o prefeito será outro, todavia é animadora essa notícia, aliás, ontem, à governadora japonesa disse que vai conhecer os detalhes que levaram o Rio a fazer jogos bonitos com custos baixos, sua pergunta é oportuna: será?
ResponderExcluir