terça-feira, 15 de novembro de 2016

ORLANDO LELÉ: O CANHÃO DA COLINA



Orlando Pereira nasceu em Santos-SP, em 22 de janeiro de 1949. Morreu novo, aos 50 anos, na cidade paulista de São Vicente, vítima de embolia pulmonar, em 4 de setembro de 1999. O ex-lateral foi duramente castigado nos últimos meses de vida, após perder movimentos do corpo do pescoço para baixo, em decorrência de uma queda.  

Orlando foi um excelente lateral-direito, bom marcador – chegava junto –, e muito eficiente no apoio ao ataque, e se destacou em grande parte de sua carreira por esse atributo.  Começou no Santos e teve o privilégio de jogar ao lado de Pelé, Clodoaldo, entre outros. Em 1973 foi defender o Coritiba e acabou campeão do Torneio do Povo, no mesmo ano.

O América do Rio foi buscar o lateral e formou um timaço, que culminou com a conquista da Taça Guanabara de 1974, na vitória sobre o Fluminense. Ao lado de jogadores como Alex, Bráulio, Edu Antunes, Flecha e Luisinho, Orlando conseguiu mostrar suas qualidades e foram três anos marcantes em sua carreira.

Foi contratado pelo Vasco, juntamente com o zagueiro Geraldo, no início de 77, quando o Vasco partiu para a formação de um grande time que conquistaria a Taça Guanabara e o carioca do mesmo ano de forma brilhante. Seus avanços constantes invariavelmente terminavam com centros mortais ou tiros potentes a gol. O artilheiro Roberto Dinamite fez muitos gols concluindo seus cruzamentos certeiros.  A potência do chute de Orlando rendeu-lhe o apelido de “Canhão da Colina”. Em seu último ano no Vasco, em 1981, passou a atuar como zagueiro de área, sempre com o mesmo espírito de luta. Fez 321 jogos e marcou 31 gols com a camisa vascaína.

Depois foi atuar na Europa, pela Udinese, da Itália, onde ficou pouco tempo.  Voltando ao Brasil, ainda jogou pelo Campo Grande (RJ), Jabaquara (SP) e Portuguesa Santista, onde encerrou a carreira. Chegou a trabalhar como técnico e foi campeão goiano em 1992, pelo Goiatuba, mas não teve o mesmo sucesso.

Pela Seleção Brasileira fez 10 jogos, sendo 6 oficiais. Participou daquele fatídico jogo contra o Uruguai, em abril de 76, que teve uma briga generalizada após um soco do Rivelino no Ramirez, que posteriormente veio jogar no Flamengo.

Dos laterais pela direita que vi jogar no Vasco, ele foi o melhor. Destaco também o Paulo Roberto – o lateral do cruzamento certo – como dizia o trepidante Deni Meneses, que marcou sua passagem na segunda metade dos anos 80. 

10 comentários:

  1. Jogava muito, marcava bem, tinha velocidade, mas seu forte era apoio ao ataque e a potencia de seu chutes.

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  2. Na final de 1977 Coutinho colocou o Toninho Baiano (lateral direito) para conter as avançadas do Léle.
    FLAMENGO 0 X 0 VASCO
    Local: Estádio Mário Filho ( Maracanã )
    Árbrito: Giese do Couto
    Público pagante: 152.059 torcedores.
    Flamengo: Cantarelli, Ramirez, depois Tita, Rondinelli, Dequinha e Júnior; Merica, depois Vanderlei, Adílio e Zico; Toninho, Cláudio Adão e Osni. Técnico: Cláudio Coutinho
    Vasco da Gama: Mazaropi, Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata, depois Helinho, e Dirceu; Wilsinho, depois Zandonaide, Roberto e Paulinho. Técnico: Orlando Fantoni

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  3. Jogando pelo América RJ, levou um tapa no rosto do Geraldo Assoviador que pouca gente viu, eu vi, se descontrolou e passou o resto do jogo tentando pegar o Geraldo que foi jogar na cabeça da área (rss) para evitar o estrago, no final acabou sendo um sapeca bem legal Flamengo 4 x 1 América RJ Campeonato Carioca - 2º Turno
    Data: 29/09/1974
    Estádio: Maracanã
    Time: Canterele, Humberto (Vanderlei), Jaime, Luís Carlos, Rodrigues Neto, Liminha, Geraldo, Paulinho, Doval, Zico e Arilson (Zé Mario).
    Gols do Flamengo: Zico(2) e Doval(2).
    Público: 35.922

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    1. Esta sumula é completa.
      29/SET
      FLAMENGO 4 X AMÉRICA l
      Local: Maracanã - Rio de Janeiro (GB)
      Juiz: Valquir Pimentel.
      Renda: Cr$ 376.086,00
      Público: 35.922
      Gols: Zico, 28 do 1.°; Zico, 17, Doval, 34, Luisinho, 38, e Doval, 43 do 2.°.
      Flamengo: Cantarele; Humberto Monteiro (Vanderlei), Jaime, Luís Carlos, Rodrigues Neto, Liminha, Geraldo, Paulinho, Doval, Zico e Arílson (Zé Mário).
      Técnico: joubert
      América: Rogério; Orlando, Alex, Geraldo, Álvaro (Tereso), Ivo, Bráulio, Flecha, Luisinho, Edu (Renato) e Gilson Nunes.
      Técnico: Danilo Alvim

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    2. Dois times de nível técnico elevado. Exceto um ou outro, mais de 70% dessa turma brincava de jogar bola.

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  4. Orlando Lelé treinou o Gama-DF, em três ocasiões, todas as vezes que vinha para Gama, ele trazia alguns jogadores com ele, em 1990 por exemplo ele trouxe o Evandro Chaveirinho e o Zoca que eram da base do Vasco-RJ, não deu outra o Gama foi Campeão Brasiliense depois de 11 anos na fila.
    Em 1998 voltou ao Gama para disputar a Série B do Brasileiro, veio com o ele Rodrigo Beckmam, como o time do Gama foi montado em cima da hora do início do campeonato, perdeu as três primeiras partidas, Orlando Lelé foi demitido. O treinador escolhido para ocupar seu lugar foi Wagner Benazzi, com o mesmo tine montado por Orlando, Benazzi conseguiu levar o Gama ao título de campeão Brasileiro da Série B de 1998, Rodrigo foi o artilheiro é principal jogador do Gama naquela campanha vitoriosa.
    Orlando Lelé era muito querido pela torcida do Gama.

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  5. Excelente lateral em fim fe carreira andou jogando de central e o fez muito bem.

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