A temporada de calor e
chuvas se aproxima e, com ela, o clima perfeito para a proliferação do Aedes
Aegypti. O mosquito, velho conhecido em todo o Brasil, foi responsável por
uma tríplice epidemia de zika, dengue e chikungunya em 2015 e no início deste
ano. Depois de meses de "aparente" calmaria, a preocupação com a
contaminação, principalmente entre grávidas, deve voltar à tona.
Embora ainda não seja um resultado definitivo, as pesquisas mais recentes indicam que o vírus da zika imuniza contra futuros contágios, ou seja, só se pega uma vez. Por isso, a tendência é de que ele diminua nas regiões onde teve maior incidência - como Pernambuco, Paraíba e Bahia - e apareça com mais intensidade nos lugares em que ocorreram menos casos.
Em todo o país, foram confirmados até agora 2.033 casos de crianças com a síndrome congênita da zika (microcefalia e outras alterações ligadas ao sistema nervoso central). Ainda permanecem em investigação 3.055 casos suspeitos. A maioria deles no Nordeste.
De acordo com o mais recente boletim do epidemiológico do Ministério da Saúde, em 2016 foram registrados 16.264 casos suspeitos de zika em gestantes, sendo 8.904 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial. Segundo Timerman, a principal dificuldade é o diagnóstico, uma vez que a doença pode não ter sintomas ou ser confundida com a dengue.
UOL
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