Pernambucano de Recife, onde nasceu em 08 de novembro de 1922, iniciou a sua carreira no Sport-PE, como juvenil, em 1937, e com apenas 19 anos começou a ganhar fama ao conquistar o título do Campeonato Pernambucano de 1941. De quebra, foi artilheiro com 11 gols. Recife começava a ficar pequena para o seu futebol.
Ademir chegou a São
Januário em 1942. As arrancadas irresistíveis e a incrível capacidade de
conclusão logo o transformaram em um ídolo da torcida. Foi campeão carioca em
1945 e trocou o Vasco pelo Fluminense no início da temporada de 46. Gentil Cardoso,
treinador, dissera aos dirigentes do tricolor: "Dêem-me Ademir que lhes
darei o campeonato". Não deu outra. Ademir ajudou o Fluminense a
conquistar o Campeonato Carioca de 1946. Mas a sua estadia nas Laranjeiras
durou pouco, pois só ficou até o final de 47. Marcou 65 gols em 78 jogos pelo Tricolor.
De volta a São Januário, ele foi campeão do
Rio de Janeiro em 1949, 1950 e 1952. Também ganhou o Campeonato
Sul-Americano de Clubes, disputado em Santiago, no Chile, em 1948. Com 283 gols em 404 partidas,
Ademir tornou-se o maior ídolo e artilheiro da história do Vasco da Gama, até
ser ultrapassado em números de gols por Roberto Dinamite. Pelo Vasco, integrou
um dos maiores times da história do futebol mundial, o “Expresso da Vitória".
Pela Seleção
Brasileira, Ademir Menezes disputou 41 partidas e marcou 35 gols, sendo 39 oficiais com 31 gols. Seu principal
título foi o Sul-Americano de 1949. Artilheiro notável que fez nove gols em seis
jogos e é um dos dois únicos brasileiros - o outro é Leônidas - a fazer quatro
gols em apenas um jogo de Mundial na goleada contra a Suíça. Depois da Copa,
sofreu lesões no pé e nos meniscos que o afastaram durante meses dos gramados.
Já em 1956, com 35 anos, pendurou as chuteiras no Vasco e retornou ao Sport para fazer um jogo de despedida.
Os problemas de saúde de Ademir começaram em 1993 e pioraram em julho de 1994, quando ele teve diagnosticado câncer de medula. Chegou a ficar 62 dias internado e, desde setembro de 94, prosseguiu o tratamento em casa. Faleceu no Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1996, aos 74 anos, vítima de leucemia.
Ademir era muito amigo do miracemense e vascaíno Jofre Salim, que por algumas vezes trouxe o Queixada a Miracema para participar de jogos festivos. A última visita foi em janeiro de 1993, quando na cia de Aymoré e Zezé Moreira, veio prestigiar a homenagem aos "Irmãos Moreira", no descerramento da placa do estádio da Associação Atlética Miracema, que passou a levar o nome dos desportistas.
Os problemas de saúde de Ademir começaram em 1993 e pioraram em julho de 1994, quando ele teve diagnosticado câncer de medula. Chegou a ficar 62 dias internado e, desde setembro de 94, prosseguiu o tratamento em casa. Faleceu no Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1996, aos 74 anos, vítima de leucemia.
Ademir era muito amigo do miracemense e vascaíno Jofre Salim, que por algumas vezes trouxe o Queixada a Miracema para participar de jogos festivos. A última visita foi em janeiro de 1993, quando na cia de Aymoré e Zezé Moreira, veio prestigiar a homenagem aos "Irmãos Moreira", no descerramento da placa do estádio da Associação Atlética Miracema, que passou a levar o nome dos desportistas.
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