sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

COMO ACABAR COM A SUBSERVIÊNCIA DO LEGISLATIVO MUNICIPAL AO EXECUTIVO


O poder legislativo não pode ser subserviente ao executivo. Ele deve se impor em todos os níveis e esta imposição tem que ser regra. Infelizmente isso não ocorre!

O vereador não deve votar a favor de um projeto para agradar ao prefeito, neste caso, se o mesmo não for benéfico para a cidade. Esse pressuposto, também, serve para um vereador que faz parte da oposição e vota sempre contra as propostas do prefeito. Sabemos da divisão do quadro político entre os partidos que são da base do governo e os da oposição. Como já dizia Nelson Rodrigues, “toda unanimidade é burra”, e uma voz contrária, mas devidamente consciente dos seus deveres, é benéfica em qualquer discussão de alto nível.

No entanto, apesar das disputas políticas, os parlamentares devem ter seus interesses pautados em prol da coletividade. Cada vereador é eleito de forma direta, pelo voto, sendo um representante da população, e não do executivo. A subserviência total ao governo é prejudicial em todos os sentidos. O ideal é que todos, Legislativo e Executivo, possam trabalhar juntos para atingir um único objetivo: cada um em sua função buscar o bem comum em prol da sociedade. Será que isso é possível?

Outro agravante: raramente os vereadores são cobrados em suas bases. Aí a culpa é do eleitor, que não procura saber dos projetos do seu vereador, muito menos faz alguma reivindicação a este. Limita-se apenas a sugá-lo, como se cobrasse o seu voto. É uma ciranda de interesses que parece não ter fim.

É claro que há exceções, mas convenhamos, são poucas em um universo tão grande de “eleitos” e “eleitores”. É nosso dever e obrigação cobrar do Poder Legislativo municipal o que o vereador tem como função primordial: REPRESENTAR OS INTERESSES DA POPULAÇÃO PERANTE O PODER PÚBLICO. Pelo menos deveria ser o objetivo principal de uma pessoa escolhida como representante do povo. VAMOS FICAR ATENTOS!


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