Fluminense de 1981 - Em pé: Adilço, Edevaldo, Paulo Vítor, Deley, Edinho e Rubens Galaxe; Agachados: Robertinho, Gilberto, Gilcimar, Mário e ZEZÉ |
Antonio José da Silva Gouveia nasceu em Recreio-MG, cidade
próxima a Miracema, em 30 de maio de 1957. Um ponta-esquerda de excelente
domínio de bola, bons recursos técnicos e facilidade para chegar ao fundo do
campo e fazer precisos lançamentos. Gostava de fechar em diagonal e pegava bem
na bola, por isso de vez em quando fazia seus gols.
Quis o destino que Zezé nos deixasse muito novo, aos 51 anos,
em sua cidade natal, em 30 de dezembro de 2008, vitimado por uma parada cardíaca.
No entanto, já vinha sofrendo de complicações renais. Quando defendeu o Guarani, de
Campinas, em 1982, foi diagnosticado com problemas cardíacos e orientado a
encerrar a carreira profissional. Não acatou a decisão médica e disse que não
sabia fazer outra coisa a não ser jogar bola, e, assim, teve a sua
transferência facilitada para o Flamengo. Ele já havia perdido um irmão que
sofreu uma parada cardíaca participando de uma pelada.
Zezé começou nas categorias de base do Nacional, de Muriaé, e
chegou ao Bangu para jogar na mesma categoria. Chamou a atenção do Fluminense
que o levou para sua divisão de base. No Tricolor carioca viveu o melhor
momento de sua carreira, entre os anos de 1975 e 1981, com 261 jogos e 83 gols
marcados. Teve o privilégio de jogar com as feras da Máquina Tricolor. Como
titular foi campeão carioca em 1980.
A partir de 1982 rodou por diversos times, tais como:
Guarani, Flamengo – apenas 11 jogos e um gol no 2º semestre de 1982 –, Ceará,
América-MG, XV de Piracicaba, Santo André, Blumenau-SC, Ribeiro Junqueira, de
Leopoldina, Barra Mansa e Paduano, onde encerrou a carreira em 1992. Chegou a trabalhar nas divisões de base do
Nacional, de Muriaé, e sonhava com a carreira de técnico de futebol. Pela Seleção foram 3 jogos em 1979, sendo 2 oficiais.
Em maio de 2014 ele foi eternizado em sua terra natal –
Recreio – com um busto no Largo Santo Antônio. Após a solenidade aconteceu um jogo festivo
com a presença do Master do Fluminense, que
veio representado por diversos de seus amigos que participaram da campanha do
título carioca de 1980, como Paulo
Goulart, Tadeu, Rubens Galaxe, Deley, Pintinho, Mário, Robertinho, entre
outros.
Sua boa fase no tricolor, em 1979, o levou a vestir a camisa da Seleção Brasileira em três ocasiões. Na vitória por 6 a 0 contra o Paraguai, no empate em 1 a 1 com a Seleção da Bahia e no empate em 2 a 2 com o Paraguai. No Guarani de Campinas, em 1983, ele atuou no time que tinha o ex-ponte-pretano Lúcio, o ex-palmeirense Jorge Mendonça, Careca e Ernani Banana. O técnico bugrino era Zé Duarte. A equipe fez boa campanha na Taça de Prata e chegou até a semifinal do Brasileirão daquele ano.
ResponderExcluirEu acompanhei de perto ele no meu Fluzão. Também batia bem falta. Tava no Maracanã no 2 x 2 contra o Paraguai. Foi se muito cedo.
ExcluirEu me espelhava muito no Zezé, pois eu jogava de ponta esquerda nas peladas de fim de semana, foi um dos meus ídolos
ResponderExcluirUma pena ele ter partido tão cedo. Talvez se ouvisse os médicos teria forçado menos o coração e não morresse tão novo, mas isso só Deus sabe. Foi um de meus ídolos no Fluí de minha adolescência/juventude.
ResponderExcluirPra sempre vou te amar,por toda minha vou te amar,meu vizinho, meu amigo
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