quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

PESQUISADORES CRIAM COLÍRIO QUE EVITA A CEGUEIRA POR DIABETES


De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SDB), mais de 12 milhões de brasileiros convivem com o diabetes. Podemos dizer que o número é bastante expressivo e preocupante. A doença, principalmente quando não tratada de forma adequada, pode causar doenças secundárias sérias, e até a perda da visão.

Para minimizar a cegueira por diabetes, um grupo de pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM) e da Unicamp, desenvolveu um colírio especial. O medicamento atua no combate à degeneração gradativa da visão das pessoas portadoras do diabetes, a chamada retinopatia diabética.

O colírio que previne a retinopatia diabética é o resultado de uma pesquisa que permanece por mais de 20 anos. Na verdade, esse foi o tempo que os cientistas levaram para conhecer a fundo o mecanismo de ataque das células nervosas e de irrigação sanguínea na região ocular.

As complicações do diabetes
O diabetes pode levar a complicações na retina em 40% dos casos. Os sistemas nervoso e vascular da retina passam a ter alterações progressivas que podem levar a cegueira. Isso ocorre muitas vezes, justamente no momento em que a pessoa está em idade ativa.  

A boa notícia tarda, mas não falha!
O tratamento para a retinopatia diabética era realizado de forma invasiva, como a cirurgia, a fotocoagulação com laser e até injeções intravítreas até então. A criação do colírio significa uma inovação e revolução na cura da cegueira por diabetes. Os pesquisadores da Unicamp acreditam que, com a chegada do colírio, os tratamentos para outras doenças da visão, como o glaucoma, também possam ser beneficiados.

Cegueira por diabetes: a cura em gotas
Após muitos testes na Unicamp, a eficácia do colírio foi comprovada. Nos testes iniciais, não foram observados efeitos colaterais e o sistema nervoso da retina foi protegido corretamente. Porém, antes de chegar às farmácias, o medicamento precisa passar pela fase clínica de testes, utilizando seres humanos. Isso só deve acontecer quando houver interesse por parte das empresas farmacêuticas em realizar o licenciamento da tecnologia junto a Inova Unicamp, agência de inovação da universidade.

Tudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério de Educação.

Não se esqueça de compartilhar essa boa notícia com seus amigos.

Fonte: terra.com.br 


Nenhum comentário:

Postar um comentário