ZITO, PEPE E PELÉ |
Eram onze camisas
brancas que assombravam o mundo do futebol. Assim corria a fama do maior
esquadrão de todos os tempos. Não houve títulos que aquele time de Pelé e Cia
não conquistassem: bicampeão da Libertadores da América, bicampeão mundial, pentacampeão
da Taça Brasil, oito campeonatos paulistas, três Rio-São Paulo. Sem falar dos
28 torneios ganhos em todos os cantos do planeta.
Mas o seu apogeu
aconteceu em 1962 com a impressionante sequência de títulos que o levaram ao
bicampeonato mundial. Para isso, o time teve que vencer o Peñarol, no
tira-teima realizado em Buenos Aires, e o Benfica, em Portugal. Em 1963, os
feitos heroicos se repetiram em cima do Boca Juniors, em pleno estádio La
Bombonera, e contra o poderoso Milan, dando ao Santos o bicampeonato mundial
interclubes. A verdade é que nunca houve e muito dificilmente haverá um time
como o Santos de Gilmar; Mauro e Calvet; Dalmo, Zito e Lima; Dorval, Mengálvio,
Coutinho, Pelé e Pepe.
Os anos de ouro do
Santos tiveram três gerações de craques com o Rei Pelé sendo o grande “maestro”
do time. A primeira venceu o campeonato paulista de 1958 com a insuperável
marca de 143 gols. Jogavam Manga; Ramiro e Dalmo; Getúlio, Urubatão e Zito;
Dorval, Jair, Pagão, Pelé e Pepe. A segunda foi citada no parágrafo anterior. Não
tão avassaladora como as duas primeiras gerações, a terceira conquistou o
tricampeonato paulista em 1969, com o seguinte time base: Cláudio; Carlos
Alberto Torres, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros; Manuel Maria, Toninho
Guerreiro, Pelé e Edu.
...lembro que antes da copa de 1966 quamdo me perguntavam "qual o seu time?", respondia, Pelé !!!!
ResponderExcluirJá torcendo fervorosamente pelo Flamengo e frequentando com muita assiduidade o velho Maracana esse time de 1969 foi a estrutura total com apenas dois ou tres do Botafogo e do Cruzeiro.