O
próximo sábado (13) será o dia D de mobilização da campanha de vacinação contra a
gripe no país. O alvo da campanha são idosos, crianças de seis meses a 4 anos,
trabalhadores de saúde, gestantes e mulheres até 45 dias após o parto, que são
os grupos mais vulneráveis aos quadros graves e complicações da doença.
O
objetivo da campanha é reduzir as internações, complicações e mortes em
decorrência das infecções pelo vírus da influenza. A vacina é aplicada às
vésperas do inverno, período de maior incidência da doença. Estudos apontam que
a vacina contra a gripe pode reduzir de 32% a 45% o número de hospitalizações
por pneumonias e de 39% a 75% da mortalidade global e em, aproximadamente, 50%
as doenças relacionadas à influenza.
Para
pessoas que tenham apresentado febre recente, recomenda-se adiar a vacinação
até que o estado de saúde melhore. Portadores de doenças neurológicas e
síndrome Guillain-Barré devem consultar um médico antes de tomar a vacina. Quem
possui histórico de alergia grave e prévia a ovo ou a algum outro componente da
vacina não deve se vacinar.
O
público-alvo preconizado pelo Ministério da Saúde corresponde os idosos de 60
anos ou mais; crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes; puérperas com
até 45 dias após o parto (necessário trazer o cartão de gestante para
comprovação); trabalhadores da área de saúde (com identificação profissional);
povos indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis;
adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; detentos e
funcionários do sistema prisional e a novidade deste ano são os professores da
rede pública e privada (necessário apresentar comprovação).
A vacina contra a gripe não é recomendada para alérgicos a
proteína do ovo e da galinha; para quem tem alergia a qualquer componente da
vacina; para menores de 6 meses. A vacina protege contra três tipos de vírus da
gripe: H1N1, H3N2 e influenza B.
Documentação
Para
fazer a vacina em crianças entre seis meses e menores de cinco anos, pais ou
responsáveis devem apresentar a carteira de vacinação. Pessoas com doenças
crônicas devem ter em mãos atestado médico ou receita de medicamento de uso
contínuo que comprove a doença. Os profissionais de saúde e professores
precisam apresentar carteira de trabalho ou contracheque com descrição do local
de trabalho. Idosos e demais grupos devem levar o Cartão SUS ou documento de
identidade. Gestantes que não são acompanhadas no SUS devem levar atestado
médico com a solicitação.
Fonte: Campos 24Horas
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