No dia 08 de junho de 2006, aos 77 anos, calou a voz do radialista e locutor esportivo Fiori Giglioti. A sua morte foi em decorrência de problemas causados pela úlcera e próstata. Ele escolheu a véspera de uma Copa do Mundo para dizer adeus ao futebol, ao rádio e aos milhares de torcedores que se acostumaram a ouvir suas transmissões sempre carregadas de emoção. Fiori Giglioti torcia pelo Palmeiras e sempre foi um fã ardoroso do santista Pelé.
Nascido
na cidade paulista de Barra Bonita, em 27 de setembro de 1928, mudou-se com a
família para Lins, também, no interior paulista, com quatro anos de idade, e lá começou na crônica
esportiva. Em 1946, apresentando
programas esportivos da Lins Rádio Clube, sendo que no ano seguinte, Fiori
narrava a sua primeira partida.
O fato
aconteceu em 26 de maio de 1947 num jogo entre Linense e São Paulo de
Araçatuba. Desde então, Fiori Giglioti não parou mais de narrar, ganhando cada
vez mais fama como um dos melhores narradores que o Brasil já teve.
O ano
de 1949 marcou a primeira aventura fora da cidade de Lins. Narrou pela Rádio
Cultura de Araçatuba, passando depois para a Rádio Clube de Birigui. Retornou para Lins e em 1952 estreia na Rádio
Bandeirantes de São Paulo, permanecendo até 1958 na emissora, quando se
transferiu para a Rádio Panamericana. Encontrou uma verdadeira seleção de
narradores. Assim, sente a necessidade de apresentar “algo mais” que seus
outros colegas.
A solução encontrada foi a criação de vários termos, que se tornaram clássicos e marcaram o seu estilo, tais como: “Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo”; “O tempo passa torcida brasileira”; “Aguenta coração”; “Bolão subindo, bola descendo, cabeça na bola”; “Crepúsculo de jogo”; “Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo”.
A solução encontrada foi a criação de vários termos, que se tornaram clássicos e marcaram o seu estilo, tais como: “Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo”; “O tempo passa torcida brasileira”; “Aguenta coração”; “Bolão subindo, bola descendo, cabeça na bola”; “Crepúsculo de jogo”; “Fecham-se as cortinas e termina o espetáculo”.
Sua
volta para a Rádio Bandeirantes ocorreu em 1963 e foi uma das maiores
transferências do rádio nacional. Permaneceu na emissora até dezembro de 1995,
sendo que, em 1996, Fiori assumiu o comando da equipe da Rádio Record, onde permaneceu até o ano de 2005.
O
rádio esportivo brasileiro perdeu um de seus gênios que cobriu e narrou mais de dez
edições da Copa do Mundo.
Sem duvida, uns dos melhores.
ResponderExcluirEu tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente o maior e melhor Narrador Esportovo do Rádio Brasileiro. Foi uma perda incalculável.
ResponderExcluirO Fiori um dos grandes, ouvi muito o seu programa Cantinho da Saudade,um jeito todo seu na maneira de narrar , sem dúvidas um dia maiores.
ResponderExcluirQue saudade, eu me emocionava com a narracao. Cada gol parecia uma final de Copa do Mundo
ResponderExcluirFOI MEU ÍDOLO COMO NARRADOR. EDSON LEITE, GERALDO JOSE DE ALMEIDA, TAMBÉM FORA DE SÉRIE, MAS FIORI COMANDOU O ESPETÁCULO.
ResponderExcluirfiori se foi e o radio tambem o maior de todos muita saudade eternamente no coraçao do torcedor brasileiro obrigado por tudo fiori que Deus te acolheu no teus braços
ResponderExcluirCresci ouvindo Fiori... e, mesmo sem conhecer todos os jogadores, "... e ele vai ficar incrustrado em nosso Cantinho da Saudade..." era a frase que acompanhava os almocos de domingo..
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