Até o surgimento de Zico, ninguém havia marcado
mais gols com a camisa rubro-negra do que o alagoano Edvaldo Alves de Santa
Rosa. Camisa 10 do Flamengo entre 1954 e 1963, ele chegou aos 264 gols em 358 jogos. Uma marca que só
seria superada pelo Galinho 16 anos depois, em 1979.
Nascido na capital alagoana em 26 de março de
1934, Dida foi descoberto pelos jogadores de vôlei do Flamengo. Aos 17 anos,
ele já era conhecido como Dida e já marcava gols pelo CSA quando a delegação do
Flamengo fez uma excursão ao Nordeste. Numa folga, a turma resolveu acompanhar
um jogo entre as Seleções de Alagoas e da Paraíba. Dida brilhou e marcou três
gols.
Na volta ao Rio, passaram os detalhes para o
técnico do time de futebol, Fleitas Solich. Um mês depois, o Flamengo foi
buscá-lo. Dida desembarcou no Rio em abril de 1954. Foi constatado um problema que o deixou 40 dias de molho antes de começara a ser aproveitado nos
aspirantes.
Em 1955, já no time principal, ainda continuava
na reserva, mas era o substituto natural de qualquer atacante titular que se
ausentasse. Veloz, driblador, de colocação perfeita na área e chute certeiro, com todas essas qualidades não demorou muito para assumir seu lugar no time. Na dramática decisão do Campeonato do Rio, contra o América, ele
não jogou nem a primeira partida (vitória de 1 x 0) nem a segunda (uma humilhante derrota por 5
x 1). No jogo-extra, foi escalado como salvação e não decepcionou. Fez três
gols na goleada de 4 x 1 que garantiu o título e nunca mais saiu do time
titular.
O fato é que Dida cravou seu nome na história
do Flamengo. Além do bicampeonato carioca de 54 e 55, foi campeão em 1963, ano
de sua despedida do clube. Ainda jogou pela Portuguesa de Desportos, onde fez
dupla de ataque com o antigo companheiro do Flamengo – Henrique – e pelo Atlético
Júnior, da Colômbia. Fez 54 gols pela
equipe paulista e 46 pela colombiana. Pelo CSA, onde iniciou a carreira, fez 42
gols.
Poderia ter tido uma trajetória igualmente
brilhante na Seleção se não fosse contemporâneo de Pelé. Dida começou a Copa de
1958, na Suécia, como titular, mas depois viu do banco de reservas o Brasil
ganhar o seu primeiro Mundial e nunca mais teve grandes oportunidades na
Seleção. Por isso, os seus números na Seleção são ridículos comparados ao
tamanho do seu futebol. Foram 8 jogos e 5 gols, sendo 6 oficiais e 4 gols.
Com a saúde muito debilitada, faleceu em 17 de setembro de 2002, aos 68 anos, no Rio de Janeiro, vítima de insuficiência
hepática e respiratória.
BOM DIA.UM DOS MAIORES JOGADORES DE TODOS OS TEMPOS DO MENGÃO;ORANDO POR SEU ESPÍRITO;
ResponderExcluirZico já declarou que era fã do Dida... só não conhecia sua história... obrigado Dida e a página..por conta sua história orgulho de ser rubro negro
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