
Nascido na capital alagoana em 26 de março de
1934, Dida foi descoberto pelos jogadores de vôlei do Flamengo. Aos 17 anos,
ele já era conhecido como Dida e já marcava gols pelo CSA quando a delegação do
Flamengo fez uma excursão ao Nordeste. Numa folga, a turma resolveu acompanhar
um jogo entre as Seleções de Alagoas e da Paraíba. Dida brilhou e marcou três
gols.
Na volta ao Rio, passaram os detalhes para o
técnico do time de futebol, Fleitas Solich. Um mês depois, o Flamengo foi
buscá-lo. Dida desembarcou no Rio em abril de 1954. Foi constatado um problema que o deixou 40 dias de molho antes de começara a ser aproveitado nos
aspirantes.
Em 1955, já no time principal, ainda continuava
na reserva, mas era o substituto natural de qualquer atacante titular que se
ausentasse. Veloz, driblador, de colocação perfeita na área e chute certeiro, com todas essas qualidades não demorou muito para assumir seu lugar no time. Na dramática decisão do Campeonato do Rio, contra o América, ele
não jogou nem a primeira partida (vitória de 1 x 0) nem a segunda (uma humilhante derrota por 5
x 1). No jogo-extra, foi escalado como salvação e não decepcionou. Fez três
gols na goleada de 4 x 1 que garantiu o título e nunca mais saiu do time
titular.
O fato é que Dida cravou seu nome na história
do Flamengo. Além do bicampeonato carioca de 54 e 55, foi campeão em 1963, ano
de sua despedida do clube. Ainda jogou pela Portuguesa de Desportos, onde fez
dupla de ataque com o antigo companheiro do Flamengo – Henrique – e pelo Atlético
Júnior, da Colômbia. Fez 54 gols pela
equipe paulista e 46 pela colombiana. Pelo CSA, onde iniciou a carreira, fez 42
gols.
Poderia ter tido uma trajetória igualmente
brilhante na Seleção se não fosse contemporâneo de Pelé. Dida começou a Copa de
1958, na Suécia, como titular, mas depois viu do banco de reservas o Brasil
ganhar o seu primeiro Mundial e nunca mais teve grandes oportunidades na
Seleção. Por isso, os seus números na Seleção são ridículos comparados ao
tamanho do seu futebol. Foram 8 jogos e 5 gols, sendo 6 oficiais e 4 gols.
Com a saúde muito debilitada, faleceu em 17 de setembro de 2002, aos 68 anos, no Rio de Janeiro, vítima de insuficiência
hepática e respiratória.
BOM DIA.UM DOS MAIORES JOGADORES DE TODOS OS TEMPOS DO MENGÃO;ORANDO POR SEU ESPÍRITO;
ResponderExcluirZico já declarou que era fã do Dida... só não conhecia sua história... obrigado Dida e a página..por conta sua história orgulho de ser rubro negro
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