sábado, 10 de novembro de 2018
A BORBOLETA E SUA NATUREZA – POR BEBETO ALVIM
terça-feira, 6 de novembro de 2018
CORPO HUMANO LEVA 14 DIAS PARA SE ACOSTUMAR COM HORÁRIO DE VERÃO
O horário de verão 2018 começou no último dia 4 de novembro e vai até o dia 16 de fevereiro de 2019. Nesse período, o relógio é adiantado em uma hora.
O BOM VICENTE FEOLA - POR JOSÉ MARIA DE AQUINO
Algumas vezes falou dos críticos, dos entendidos.
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
OBESIDADE E OSTEOARTRITE NO JOELHO - POR VICTOR TITONELLI
* dor no joelho
* inchaço recorrente
* deformidade progressiva no membro afetado
* crepitação/estalido
* sensação de instabilidade na articulação
Trabalha no INTO – Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia.
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
AÉRTON PERLINGEIRO: UM COMUNICADOR DE DESTAQUE DA TV BRASILEIRA
Minhas considerações:
Aérton Perlingeiro nasceu em Miracema no dia 28 de
dezembro de 1921. O local de seu nascimento foi confirmado por seu filho, Jorge
Perlingeiro, conhecido comunicador carioca e que apresenta há muitos anos a
apuração dos desfiles das Escolas de Samba. Antero Perlingeiro e Jandira
Belizário Perlingeiro são os nomes dos pais de Aérton. Ele foi um apresentador
de rádio e TV, e por décadas teve muito prestígio. Lembro-me perfeitamente de
seus programas e, naquela época, comentava-se muito por aqui que ele havia
nascido em Santo Antônio de Pádua. Já ouvi relatos que ele nasceu próximo ao
distrito de Paraíso do Tobias, que faz divisa com Pádua. A família Perlingeiro
é muito tradicional na cidade vizinha de Santo Antônio de Pádua.
Abaixo transcrevo o texto de Billy Brasil, publicado
no Recanto das Letras, em 27/01/2014.
Aérton Começou sua carreira artística em 1943, na
Rádio Transmissora, no Rio. Sempre como apresentador e locutor. Transferiu-se
par a Rádio Tupi, Rádio Fluminense e para a Rádio Clube.
No ano de 1956, foi para a televisão. Em São Paulo, o
colega Aírton Rodrigues criou o programa “Almoço Com As Estrelas”. E o mesmo
fez Aérton Perlingeiro no Rio de Janeiro. Ambos os programas foram um sucesso e
tinham o mesmo formato: Uma mesa grande, para um almoço rápido e vários
cantores, atores e personalidades nacionais eram entrevistados.
No Rio, Aérton era o mestre de cerimônias, além de ser
também o produtor. Naquele tempo era assim e por isso ele e Aírton Rodrigues
tinham muito trabalho. Mas tinham também muita fama e estima por parte de toda
a classe artística, que desejava muito aparecer nesses programas.
Tanto o programa de São Paulo como o do Rio, era
transmitido na hora do almoço de sábado e ficavam no ar por várias horas. O
programa do Rio chamava-se Aérton Perlingeiro Show e existiu de 1956 até 1980,
quase 30 anos no ar, só terminando quando a emissora faliu. O programa de
Aérton teve 2204 edições. Tinha alguns quadros e o que era dedicado ao Samba,
Jorge Perlingeiro, seu filho, apresentava.
Aérton foi um recordista da televisão brasileira.
Personalidade muito querida pela classe artística foi um grande incentivador
dos cantores populares e do teatro brasileiro. No seu programa, marcavam
presença gente importante como Fernanda Montenegro, Fábio Junior, Sidney Magal
e o proprietário das Emissoras Associadas, Assis Chateaubriand.
Criou o troféu O Velho Capitão, busto de bronze
representando a figura de Assis Chateaubriand. Esse troféu foi entregue para
mais de 300 personalidades, dentre os quais as cantoras Maysa Monjardim, Elis
Regina e Elizeth Cardoso e o próprio Chateaubriand, que foi pessoalmente
receber o prêmio no programa, três meses antes de morrer. Homem do rádio e da
televisão, Aérton foi incansável na promoção da arte, principalmente música e
teatro. Por 23 anos ficou na liderança do IBOPE.
Aérton sofria de forte bronquite e veio a falecer no
Rio de Janeiro, em 31 de outubro de 1992, aos 70 anos.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
ROQUE, O SAPATEIRO - POR JOSÉ ERASMO TOSTES
Roque era um homem forte, ao contrário de sua esposa, franzina, já com os cabelos brancos, e não era muito boa da cabeça. Usava sempre um xale jogado nas costas, óculos redondos com aros de ouro e chinelos de liga. Seu filho Miguel foi criado até rapaz sem sair de casa, tornando-se um técnico em rádio.
A totalidade dos sapateiros em nossa cidade era descendente de italianos, assim como José Poly, Humberto Poly, Oterige, entre outros. Roque, praticamente, foi quem ensinou o ofício à maioria dos sapateiros em nossa cidade.
Eu, garoto ainda, era quem buscava água na mina para o Roque, ganhando com isso sempre um tostão e passava sempre horas em sua casa e na oficina. Os sapatos eram sempre feitos a mão, bico fino, salto carrapeta, solão, chuteiras, botinas, botas alpino. Às vezes o freguês colocava o pé em cima de um jornal velho e tirava a medida, assim como o João Neguinho, um músico da Banda Quinze de Novembro, que para fazer um par de botinas para ele gastava-se o couro de um bezerro. João Neguinho só calçava as botinas quando ia tocar na Banda (era tocador de baixo) e depois as deixava embaixo da cama. Contam que, certa vez, quando foi calçá-las, a gata tinha feito um ninho, deixando dentro delas 12 gatinhos (!).
Eram poucas as pessoas que possuíam rádio naquela época. Em nossa rua, somente o Roque tinha um rádio, GE, para onde todos nós corríamos a ouvir o Repórter Esso, na época da guerra.
À noite, em sua sapataria, jogava-se baralho, amigos e vizinhos. Roque era um italiano Rico. Possuía duas casas na Rua Paulino Padilha e, nos fundos, que dava para outra rua, mais seis casas geminadas.
Eu ficava admirado por minha rua chamar-se Paulino Padilha, enquanto as outras tinham nomes como Rua do Sapo, Rua do Lixo, Rua dos Prantos ou dos Prontos, Rua do Café, Rua da Laje, Rua da Capivara, Rua do Biongo, Rua das Flores, Beco do Inferno, Rua Direita, da Avenida e Praça dos Boêmios. Meu pai, com a calma que lhe era peculiar, começou a enumerar: Rua do Sapo devido a uma mina d’água, onde os sapos coaxavam e faziam barulho, hoje Francisco Dias Tostes; Rua do Café, onde haviam muitos pés de café nos morros, indo em direção ao Hospital (hoje essa rua é dividida em três: Rua dos Gabriéis, Cláudio Aquino e José Monteiro de Barros); Rua dos Prantos, a que ia em direção ao cemitério, ou dos Prontos, onde os moradores tinham baixo poder aquisitivo, hoje Elpídio Portes Mendes; Rua do Lixo, porque servia de depósito para o mesmo, hoje Francisco Cardoso; Capivara, em direção à cidade de Palma, que antigamente tinha este nome, hoje Rua Cândido Dias Tostes, assim como a Rua da Laje, que seguia em direção à cidade de Laje do Muriaé, hoje Avenida Carvalho; Beco do Inferno, onde moravam diversas mulheres que brigavam todos os dias, precisando sempre da intervenção da polícia, hoje Rua Pedro Elídio; Rua do Centenário, inaugurada em 1922, cem anos após a independência, hoje Rua Barroso de Carvalho; Rua das Flores, por ser uma rua onde quase todas as casas tinham em suas frentes jardins ou jardineiras, hoje Rua José Carlos Moreira; e Rua do Biongo, onde haviam dezenas de pequenas casas cobertas de sapé nas quais ficavam hospedados os integrantes de circos que por aqui passavam, hoje Rua Deodato Linhares; Avenida, hoje Rua Santo Antônio, era onde haviam diversas casas de lenocínio comandadas por uma mulher chamada Japonesa, frequentadas pelos homens da cidade; Praça dos Boêmios, onde os mesmos se concentravam no boteco de um turco chamado Farid, hoje Praça José Giudice; e Rua Direita, única rua onde se pagava imposto predial, tinha os prédios melhores e era a mais organizada, hoje Rua Marechal Floriano.
Roque, após a morte da mulher, ficou morando com a empregada, uma mulata de nome Amélia. A esta altura, o Miguel, já homem feito, se tornara técnico profissional em rádios e TV e os aprendizes do Roque, assim como o Anibinha, o Lecy e muitos outros, já trabalhavam por conta própria. Lecy era especialista em fazer sapatos femininos e o Anibinha em solados finos.
Adoece o Roque com um tumor na cabeça, as casas geminadas são vendidas para fazer face às despesas. Morre o Roque. O Miguel assume a casa e, mais tarde, assume também a mulata Amélia. Morre a Amélia e anos depois morre o Miguel, terminando assim a família Magaldi.
A AUTOMEDICAÇÃO É UMA PRÁTICA BASTANTE COMUM NO BRASIL E MUITO PERIGOSA. 2ª PARTE E FINAL
A autora Marcia Kedouk em seu livro “Tarja Preta – Os segredos que os médicos não contam sobre os remédios que você toma”, conta em um dos capítulos quais são os perigos reais de usar medicamentos comuns sem orientação médica.
Salonpas
Princípio
ativo: Salicilato de metila e levomentol
Para
que serve: Dores musculares
Efeitos indesejados: Quando
aplicado diretamente na pele, os riscos de intoxicação são menores, porque a
quantidade de remédio absorvida pelo corpo é menor. O problema do Salonpas
está na combinação com outros medicamentos, como anticoagulantes, remédios
para diabetes, ou alergia ao princípio ativo da Aspirina, ou histórico de
sangramento no estômago ou intestino e ainda doenças nos rins e fígado.
Eno
Princípio
ativo: Bicarbonato de sódio, carbonato
de sódio e ácido cítrico.
Para
que serve: Azia (Queimação no estômago)
Efeitos indesejados: Pouca
gente sabe, mas sal de frutas Eno tem uma grande quantidade de sódio: dois
envelopes de Eno contêm 1,7 gramas de sódio. É praticamente a recomendação
diária máxima de consumo, 2 gramas. Se a pessoa tiver problemas no coração ou
pressão alta, tomar muito sal de frutas pode ser um verdadeiro perigo.
Por outro lado, usar
antiácidos demais acaba prejudicando a produção natural de suco gástrico e
diminuindo a absorção dos alimentos.
Omeprazol
Princípio
ativo: Omeprazol
Para
que serve: Dores no estômago principalmente
as provocadas por lesões das mucosas
Efeitos indesejados: O
Omeprazol atua diminuindo a produção de suco gástrico. Usá-lo por muito tempo
pode causar o efeito contrário, ou seja, um excesso de produção da gastrina.
O uso prolongado também pode afetar os níveis de magnésio no organismo, o que
pode levar a problemas cardíacos.
Neosoro
Princípio
ativo: Cloridrato de nafazolina
Para
que serve: Desentupir o nariz
Efeitos
indesejados: Essa substância tem vários
efeitos perigosos: induz a tolerância, causa efeito-rebote e até dependência
psicológica. Quando se usa demais, o corpo “acostuma” com o medicamento, e
acabam sendo necessárias doses maiores para ter o mesmo efeito.
Usar demais a
nafazolina inda pode causar uma rinite provocada por medicamentos, alterar a
pressão sanguínea e causar problemas no coração.
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A AUTOMEDICAÇÃO É UMA PRÁTICA BASTANTE COMUM NO BRASIL E MUITO PERIGOSA. 1ª PARTE
A facilidade de acesso aos medicamentos, a farta propaganda dos laboratórios e uma saúde pública que não funciona são alguns dos fatores que levam o brasileiro a sempre ter uma “farmacinha” em casa ou na bolsa. No entanto, alguns dos remédios mais usados e conhecidos escondem riscos sérios se forem usados de maneira abusiva.
Continua...
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
CARLOS ALBERTO TORRES: O CAPITA DO TRI



terça-feira, 23 de outubro de 2018
POR QUE AINDA HÁ TANTOS CASOS DE CÂNCER DE MAMA?
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
GARRINCHA: O FUTEBOL IRREVERENTE DE UM GÊNIO QUE DRIBLOU TUDO, MENOS O VÍCIO QUE O LEVOU À MORTE
Antes de ser jogador profissional, Garrincha era operário da fábrica América Fabril e jogava no Esporte Clube Pau Grande. Levado pelo ex-jogador Arati, Garrincha chegou ao Botafogo em 1953, com 19 anos. Arati foi apitar um jogo em Pau Grande, distrito de Magé, e lá descobriu um moleque franzino, de pernas tortas, mas de drible fácil. Gentil Cardoso não acreditou muito na descoberta de Arati, mas deixou o garoto – que tinha como apelido o nome de um pássaro – treinar. Apesar de meio desacreditado – em 1948 tentou, sem sucesso, no Vasco e no Fluminense; e depois estava diante do melhor lateral esquerdo do país, Nilton Santos – Garrincha não se intimidou e seus dribles impressionaram a todos. Aprovado, Garrincha foi contratado.
Sobre a tentativa, sem sucesso, no Vasco e Fluminense,
seguem os detalhes: o primeiro teste de Garrincha em um time grande aconteceu
em 1950, às vésperas de completar 17 anos, quando foi levado ao Vasco por um
diretor da América Fabril. Com vergonha de levar a chuteira velha e rasgada,
apareceu descalço na peneira e foi impedido de treinar pelo argentino Volante,
um ex-jogador. Poucos meses depois, com os amigos Diquinho e Arlindo, tentou o
São Cristóvão. Jogaram só dez minutos e foram dispensados sem sequer comerem o
sanduíche que os clubes tradicionalmente davam. Depois, tentou o Fluminense e o
técnico Gradim nem ao menos o colocou para treinar.
Voltando ao assunto em questão, a sequência de sua
carreira, dizer o que de quem fez a torcida gritar pela primeira vez “olé”
dentro de um estádio de futebol? E nem era a torcida do time dele, o Botafogo,
mas sim mexicanos que assistiam a uma das exibições do Glorioso pelo mundo.
Como marcar Garrincha? Não havia mesmo nada a fazer
diante desse gênio. Assim como não há como defini-lo. Era imprevisível e dono
de um futebol que jamais se enquadrou em esquemas táticos. Seu amor pelo
espetáculo não significou, em momento algum, que Mané não fosse um atleta
obcecado pela vitória. Nenhum outro jogador foi tão querido por todas as
torcidas como MANÉ GARRINCHA, O “ANJO DAS PERNAS TORTAS”, como bem definiu
o poeta Vinícius de Moraes, foi incomparável.
Em quase 13 anos no Botafogo, em que conquistou os
títulos cariocas de 1957, 1961 e 1962, e o Torneio Rio-São Paulo de 1962 e
1964, fez 612 jogos e marcou 242 gols. Pela Seleção Brasileira, jogou 60
partidas e marcou 16 gols, sendo 50 oficiais e 11 gols. O detalhe é que perdeu
apenas um jogo defendendo o Brasil, que por coincidência foi sua última partida
pela Seleção, nos 3 a 1 para a Hungria, na Copa do Mundo de 1966. E quando
jogou ao lado de Pelé, o Brasil nunca foi derrotado. Um retrospecto
inacreditável.
Os estragos que fazia com a camisa botafoguense, ele
repetia com a da Seleção. Mané foi bicampeão mundial e, para muitos, se não
fosse ele o Brasil teria saído da Copa do Chile, em 1962, mais cedo. Com Pelé
machucado, coube a GARRINCHA jogar por ele, pelo Rei e deixar o mundo
espantado. Foram dribles, passes perfeitos e gols até de cabeça e de perna
esquerda. Nas quartas de final, após a derrota de 3 a 1 para o Brasil, o
técnico da seleção inglesa desabafou: “Preparei um time quatro anos para
enfrentar times de futebol, mas não esperávamos um jogador como GARRINCHA”.
Coube, porém, ao jornal chileno El Mercúrio, em manchete, a melhor definição
sobre esse Charles Chaplin do futebol: “De que planeta viene GARRINCHA?”.
Em 1965, os problemas crônicos com os joelhos já o
impediam de jogar e Manuel Francisco dos Santos, que nasceu em Pau Grande,
distrito de Magé, em 18 de outubro de 1933, despediu-se do Botafogo e
praticamente do futebol. Ainda tentou jogar por Corinthians – 13 jogos e 2
gols, Flamengo – 12 jogos e 4 gols, e Olaria – 10 jogos e 1 gol.
Em 1977, cansada de suas farras, Elza Soares abandonou
Garrincha, que se entregou ainda mais à bebida. O fim inevitável chegou na
madrugada do dia 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos, após mais um coma
alcoólico. Congestão pulmonar, pericardite, esteatose hepática e pancreatite
hemorrágica. A isso foi reduzido o gênio do futebol pelo atestado de óbito.
Esse foi o capítulo final do homem apelidado “Alegria
do Povo” que desafiou a medicina para dividir as honras de melhor do país
com o Rei Pelé.
Nota: após alguns desencontros sobre a data de
seu nascimento, a equipe de reportagem do Jornal dos Sports, em 2003, foi fundo
na investigação para encerrar de uma vez por todas a polêmica sobre a data
correta, no livro de registros do cartório do 6º distrito de Magé, que teve o
dia 18 de outubro de 1933 – e não o dia 28 do mesmo mês – reconhecido a sua
autenticidade pela titular do cartório.
O que eles disseram...
“Garrincha era, à sua maneira, um gênio. Se Pelé
personificava a perfeição (chutava, driblava, cabeceava, passava, tudo de forma
irretocável), Garrincha era a consagração do imperfeito: tordo, anti atlético,
individualista, uma jogada só, mas um gênio a desmoralizar lógicas, a desafiar
o imponderável, a transformar o previsível – sempre o mesmo drible – em
irresistível. A tragédia está em que sua história não teve o final feliz que
merecia. O homem que não podia dar certo – e deu – não teve fôlego para correr
os dois tempos de sua curta existência (tinha 49 anos quando a morte o levou).
Ao perder o brinquedo, começou a perder o gosto pela vida. Faltaram-lhe pernas
para um último arranque pela direita: o drible na própria tragédia.”
(João Máximo, jornalista)