domingo, 19 de outubro de 2025

DARÍO PEREYRA: RAÇA E TÉCNICA A SERVIÇO DO FUTEBOL

 


Alfonso DARÍO PEREYRA Bueno é uruguaio de Sauce, onde nasceu em 19 de outubro de 1956. Zagueiro voluntarioso, técnica refinada, raça acima da média, forte espírito de liderança. Jogava de cabeça erguida, com muita firmeza e seriedade. Ótimo na cobertura e na antecipação, sempre bem colocado e um gigante no jogo aéreo. Se fosse preciso atuava em outras posições. Um dos mais completos zagueiros que vi jogar.

 

Entrou para a história do São Paulo, sendo considerado um dos seus melhores zagueiros. Chegou ao Tricolor para jogar como apoiador, sua posição de origem, para resolver os problemas do meio-campo do São Paulo. No entanto, acabou como mestre da defesa.

 

Quando o zagueiro Oscar desembarcou no Morumbi, vindo do Cosmos de Nova York, em 1980, estava formada uma das mais perfeitas duplas defensivas de todos os tempos na história do São Paulo. O talento de Darío e a garra de Oscar se completavam, conforme descrito no Almanaque do São Paulo, por Alexandre da Costa, em 2005.

 

Sua adaptação ao futebol brasileiro não foi imediata, e o uruguaio não conseguia repetir as boas atuações que o consagraram pelo Nacional e pela seleção do seu país. O problema foi resolvido quando, numa emergência, o técnico Rubens Minelli decidiu improvisar o apoiador como quarto-zagueiro. Ele se saiu muito bem e não deixou mais a posição até 1988, quando saiu do São Paulo.

Atuou no Nacional (campeão uruguaio em 1976), São Paulo – 451 jogos e 38 gols (campeão paulista em 1980/81, 1985, 1987, e do brasileiro em 1977 e 1986), Flamengo – 12 jogos, Palmeiras – 32 jogos e 1 gol, e Matshushita/Japão (campeão da Copa do Imperador), onde encerrou a carreira em 1992.

 

Disputou a Copa do Mundo de 1986 e vestiu a camisa da Celeste em 34 jogos e marcou 14 gols.

 

 

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