Um acidente
automobilístico no Rio de Janeiro, em 19 de abril de 1994, tirou a vida de um
dos jogadores mais talentosos que o futebol brasileiro produziu no começo dos anos 90, aos 23 anos – que jogava por empréstimo no Vasco – mas, cujo passe
pertencia à Portuguesa de Desportos. Dener estava no banco de passageiro de seu carro, um Mitsubish, quando o veículo conduzido pelo amigo Oto Gomes Miranda, de 35 anos, bateu em um pinheiro no canteiro da Avenida Borges de Medeiros, entre o Clube Naval e o Tívoli Parque. Dener teve morte instantânea, e o seu amigo se salvou, apesar de várias fraturas. Os dois estavam vindo de São Paulo, onde o craque tinha ido para resolver problemas particulares.
Nascido em 02 de abril
de 1971, Dener Augusto de Souza, aos 11 anos, pisou pela primeira vez no
Canindé. Quatro anos
mais tarde, teve de abandonar o sonho de fazer carreira no futebol para ajudar
a mãe com as despesas de casa. Mas a paixão pela bola o fez retornar aos
gramados do time paulista para seguir adiante com o sonho de criança.
O seu futebol explodiu no cenário brasileiro em 1991, quando a Portuguesa conquistou o título da Taça São Paulo de Juniores. Ele era a estrela principal do time que derrotou o Grêmio, do goleiro Danrlei, na final da competição. Dener chegou a ser comparado a Pelé depois de marcar dois gols de placa, contra a Internacional de Limeira, em 1992, e Santos, em 1993. A habilidade incomum
era ofuscada em muitos momentos pela indisciplina nas quatro linhas e fora
delas. De origem humilde, Dener se deslumbrou com a fama e com o dinheiro, e se
envolveu em alguns episódios de indisciplina ao longo da curta carreira. Em
1993, após uma transferência frustrada para o Corinthians, Dener foi emprestado
ao Grêmio, sagrando-se campeão gaúcho.
Em 1994, teve seu passe
emprestado ao Vasco e imediatamente conquistou o carinho da torcida, que passou
a saudá-lo com o nada modesto grito de "Ê, cafuné, ê cafuné, o Dener é a
mistura do Garrincha com Pelé!". Na Argentina, Dener ofuscou ninguém menos
do que Diego Maradona durante um amistoso do Vasco contra o Newell's Old Boys –
então clube que "Dieguito" defendia.
Semanas depois, conquistou a Taça Guanabara com uma goleada por 4 a 1
sobre o Fluminense. Foi o último título que comemorou. O Vasco acabou
tricampeão carioca naquele ano. Dener jogou pouco no Vasco - 17 jogos e 5 gols - mas foram suficientes para deixar seu nome na galeria dos grandes jogadores da história do clube.
Dener fez apenas dois jogos oficiais vestindo a camisa do Brasil, em 1991, e não marcou nenhum gol no empate de 3 a 3 contra a Argentina e na vitória de 3 a 0 sobre a Bulgária.
Dener era o homem das arrancadas irresistíveis, suas pernas pareciam ter um motor que o ajudava a deixar os marcadores para trás. O drible era sua maior arte. Resumindo: o futebol perdeu um ARTISTA DA BOLA.
Dener fez apenas dois jogos oficiais vestindo a camisa do Brasil, em 1991, e não marcou nenhum gol no empate de 3 a 3 contra a Argentina e na vitória de 3 a 0 sobre a Bulgária.
Dener era o homem das arrancadas irresistíveis, suas pernas pareciam ter um motor que o ajudava a deixar os marcadores para trás. O drible era sua maior arte. Resumindo: o futebol perdeu um ARTISTA DA BOLA.
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