Um acidente
automobilístico no Rio de Janeiro, em 19 de abril de 1994, tirou a vida de um
dos jogadores mais talentosos que o futebol brasileiro produziu no começo dos anos 90, aos 23 anos – que jogava por empréstimo no Vasco – mas, cujo passe
pertencia à Portuguesa de Desportos. Dener estava no banco de passageiro de seu carro, um Mitsubish, quando o veículo conduzido pelo amigo Oto Gomes Miranda, de 35 anos, bateu em um pinheiro no canteiro da Avenida Borges de Medeiros, entre o Clube Naval e o Tívoli Parque. Dener teve morte instantânea, e o seu amigo se salvou, apesar de várias fraturas. Os dois estavam vindo de São Paulo, onde o craque tinha ido para resolver problemas particulares.

O seu futebol explodiu no cenário brasileiro em 1991, quando a Portuguesa conquistou o título da Taça São Paulo de Juniores. Ele era a estrela principal do time que derrotou o Grêmio, do goleiro Danrlei, na final da competição. Dener chegou a ser comparado a Pelé depois de marcar dois gols de placa, contra a Internacional de Limeira, em 1992, e Santos, em 1993. A habilidade incomum
era ofuscada em muitos momentos pela indisciplina nas quatro linhas e fora
delas. De origem humilde, Dener se deslumbrou com a fama e com o dinheiro, e se
envolveu em alguns episódios de indisciplina ao longo da curta carreira. Em
1993, após uma transferência frustrada para o Corinthians, Dener foi emprestado
ao Grêmio, sagrando-se campeão gaúcho.

Dener fez apenas dois jogos oficiais vestindo a camisa do Brasil, em 1991, e não marcou nenhum gol no empate de 3 a 3 contra a Argentina e na vitória de 3 a 0 sobre a Bulgária.
Dener era o homem das arrancadas irresistíveis, suas pernas pareciam ter um motor que o ajudava a deixar os marcadores para trás. O drible era sua maior arte. Resumindo: o futebol perdeu um ARTISTA DA BOLA.
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