Na
avaliação do secretário estadual de Fazenda do governo do Rio de Janeiro,
Gustavo Barbosa, o próximo ano será ainda mais duro para a economia fluminense
e, se nada for feito, o déficit do estado poderá saltar para R$ 52 bilhões ao
final de 2018.
Barbosa admitiu que o
governo fluminense ainda busca recursos para fechar a folha de novembro e que
não tem previsão para o pagamento de dezembro de servidores da ativa,
aposentados e pensionistas.
O quadro das finanças do estado passa por “sérias
dificuldades”, segundo o secretário. “Se nada for feito de imediato, até
dezembro de 2018 o déficit do estado será de R$ 52 bilhões. Só em 2017,
chegaremos a um déficit de R$ 16 bilhões, isso sem falar dos R$ 17,5 bilhões,
que é o déficit previsto para este ano”, afirmou.
Ainda
que as medidas em discussão na Alerj sejam aprovadas, o secretário prevê que o
“quadro de dificuldades” ainda deve perdurar. “Uma lei de aumento de ICMS
[Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços] ou de contribuição
previdenciária de 11% para 14%, se aprovadas no final do ano, só terão efeito
financeiro a partir de abril. Até lá nós enfrentaremos dificuldades uma vez que
a arrecadação hoje não é suficiente para pagar a despesa do estado”, enfatizou.
SALÁRIOS
Mesmo admitindo que a
prioridade do governo fluminense neste momento é pagar o funcionalismo, o
secretário admitiu que o quadro é de incertezas. “A gente somente agora está
finalizando a folha de outubro. Estamos buscando formas de fechar a de
novembro. Infelizmente esta é a situação em que estamos, está é a nossa
prioridade [pagar o funcionalismo]”.
Ele deixou claro que o governo ainda não pensa
formas de quitar o 13º salário dos funcionários. “Antes do 13º a gente tem
ainda a folha de dezembro. O estado está em uma situação crítica, mas a prioridade
é a folha dos servidores, sem dúvida”, afirmou o secretário.
Campos 24Horas
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