segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

ROMERITO: O PARAGUAIO QUE VIROU ÍDOLO DO TRICOLOR CARIOCA



Julio César Romero Insfrán, mais conhecido como Romerito, nasceu em Luque, no Paraguai, em 28 de agosto de 1960. Meia habilidoso, de bons recursos técnicos e muito vibrante. Fazia com perfeição a função de um “falso ponta” pelo lado direito do campo. Apesar de frágil fisicamente, trazia no sangue a legítima raça paraguaia.

Com 17 anos chegou ao Sportivo Luqueño, levado pelo seu pai e, em poucas semanas, estreou nos profissionais. Dois anos mais tarde, a Seleção Paraguaia tinha um duríssimo compromisso pela frente. Segurar o Brasil no Maracanã para chegar à final da Copa América de 1979. Romerito faria sua estreia na seleção principal.  Não decepcionou e foi o autor de um dos gols  do empate de 2 x 2 que levou o Paraguai à final contra o Chile e à conquista da segunda Copa América de sua história.

A fama de craque logo despertou a atenção dos dirigentes do Cosmos, que buscavam substitutos para Pelé e Beckenbauer. E lá foi ele, aos 20 anos, em 1980, para os Estados Unidos. Após três anos resolveu deixar o time americano. Aí entrou em sua vida o saudoso Carlos Alberto Torres,  que insistiu para que o meia acertasse sua transferência ao Fluminense. Romerito chegou em 1984 para ganhar dois títulos estaduais e um brasileiro, caindo como uma luva no time que começou a ser montado em 1983 e virou ídolo da torcida Tricolor. Ficou no Fluminense até o início de 1989, atuando em 212 jogos e marcando 59 gols.  

Após deixar o Fluminense partiu para o futebol espanhol e teve uma rápida passagem – sem destaque – pelo Barcelona. No mesmo ano, em 1989, foi defender o Puebla, do México. A sua carreira já estava em decadência e passou pelos seguintes times até encerrar a carreira no time que começou, em 1998: Sportivo Luqueño, em mais três oportunidades, Olímpia (Paraguai), Deportes La Serena (Chile) e Cerro Corá (Paraguai).   

Em 1985, ele ajudou a classificar o Paraguai à Copa do Mundo, a única que disputou. Fez um total de 32 jogos e marcou 13 gols pela seleção.


Um comentário:

  1. Jogava muito mas também deu sorte de entrar num time quase perfeito, a máquina tricolor de 84,85 e 86 fez pareo e venceu seu maior rival por dois anos, o Flamengo de Zico além de vencer a final do brasileiro de 84, já em sua seleção era uma estrela solitária.

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