Julio
César Romero Insfrán, mais conhecido como Romerito, nasceu em Luque, no
Paraguai, em 28 de agosto de 1960. Meia habilidoso, de bons recursos técnicos e muito
vibrante. Fazia com perfeição a função de um “falso ponta” pelo lado direito do
campo. Apesar de frágil fisicamente, trazia no sangue a legítima raça
paraguaia.
Com 17
anos chegou ao Sportivo Luqueño, levado pelo seu pai e, em poucas semanas,
estreou nos profissionais. Dois anos mais tarde, a Seleção Paraguaia tinha um
duríssimo compromisso pela frente. Segurar o Brasil no Maracanã para chegar à
final da Copa América de 1979. Romerito faria sua estreia na seleção principal.
Não decepcionou e foi o autor de um dos
gols do empate de 2 x 2 que levou o
Paraguai à final contra o Chile e à conquista da segunda Copa América de sua
história.
A fama
de craque logo despertou a atenção dos dirigentes do Cosmos, que buscavam
substitutos para Pelé e Beckenbauer. E lá foi ele, aos 20 anos, em 1980, para
os Estados Unidos. Após três anos resolveu deixar o time americano. Aí entrou
em sua vida o saudoso Carlos Alberto Torres, que insistiu para que o meia acertasse sua
transferência ao Fluminense. Romerito chegou em 1984 para ganhar dois títulos
estaduais e um brasileiro, caindo como uma luva no time que começou a ser montado em 1983 e virou ídolo da torcida
Tricolor. Ficou no Fluminense até o início de 1989, atuando em 212 jogos e
marcando 59 gols.
Após
deixar o Fluminense partiu para o futebol espanhol e teve uma rápida passagem –
sem destaque – pelo Barcelona. No mesmo ano, em 1989, foi defender o Puebla, do
México. A sua carreira já estava em decadência e passou pelos seguintes times
até encerrar a carreira no time que começou, em 1998: Sportivo Luqueño, em mais
três oportunidades, Olímpia (Paraguai), Deportes La Serena (Chile) e Cerro Corá
(Paraguai).
Em
1985, ele ajudou a classificar o Paraguai à Copa do Mundo, a única que
disputou. Fez um total de 32 jogos e marcou 13 gols pela seleção.
Jogava muito mas também deu sorte de entrar num time quase perfeito, a máquina tricolor de 84,85 e 86 fez pareo e venceu seu maior rival por dois anos, o Flamengo de Zico além de vencer a final do brasileiro de 84, já em sua seleção era uma estrela solitária.
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