terça-feira, 8 de outubro de 2024

SABARÁ: MAIS UM ATACANTE DE DESTAQUE VASCAÍNO

 





Onofre Anacleto de Souza é paulista de Atibaia, onde nasceu em 18 de junho de 1931. Sabará é considerado um dos melhores pontas-direitas do futebol brasileiro. Foi um atacante rápido, com boa capacidade de drible, eficiência nos cruzamentos e chutes a gol. Rápido e raçudo, Sabará era daqueles jogadores que davam a alma pelo time e não hesitava em reclamar quando algum companheiro merecia. Durante 12 anos foi um dos jogadores mais populares entre os torcedores vascaínos.


Faz parte da relação dos grandes atacantes da história do Vasco e o terceiro jogador que mais entrou em campo, perdendo apenas para Roberto Dinamite e Carlos Germano.


Começou na Ponte Preta e depois jogou por Vasco – 585 jogos e 167 gols (campeão carioca em 1952, 1956 e 1958, e do Rio-São Paulo em 1958), Portuguesa (RJ) e Deportivo Itália/Venezuela, onde encerrou a carreira em 1965.


Pela Seleção Brasileira, porém, Sabará não repetiu o sucesso. Considerado um jogador de clube, não teve muitas oportunidades. Principalmente depois do surgimento de Garrincha, em 1953. Vestiu a camisa do Brasil em 10 jogos e marcou 1 gol, sendo 9 oficiais.


Deixou o Vasco magoado após uma reformulação no grupo. Foi para a Portuguesa e esperava ansiosamente o dia de enfrentar o ex-clube e provar que ainda poderia ser útil. Comandada por Gentil Cardoso, a Portuguesa venceu o Vasco por 2 a 1.


Morreu aos 66 anos, na capital carioca, em 08 de outubro de 1997, vitimado por um problema renal.

CHICÃO: ESSE NÃO BRINCAVA EM SERVIÇO

 




Francisco Jesuíno Avanzi nasceu em Piracicaba, interior paulista, em 30 de janeiro de 1949. Chicão era um volante que se destacava mais pela disposição do que pela técnica, e acabou ficando marcado como um jogador viril e até mesmo violento. O seu melhor momento foi defendendo o São Paulo, entre os anos de 1973 e 1979, quando disputou 312 jogos e marcou 19 gols. Tornou-se ídolo do Tricolor como um grande exemplo de raça e amor à camisa.


Foi um dos líderes do São Paulo na conquista do Brasileiro de 1977. Começou no XV de Piracicaba e jogou por União Agrícola Barbarense (SP), São Bento, Ponte Preta, Atlético Mineiro, Santos, Londrina, Botafogo (SP), Corinthians de Presidente Prudente (SP) e Mogi Mirim, onde encerrou a carreira em 1986.


Disputou a Copa do Mundo de 1978, na Argentina, apesar de todo o clamor de uma parte da imprensa brasileira por Falcão em seu lugar. No confronto contra a Argentina, no mundial, encarou os hermanos como se estivesse jogando em solo brasileiro.  Pela Seleção foram 11 jogos, sendo 9 oficiais.


Chicão morreu novo, aos 59 anos, em 08 de outubro de 2008, vítima de câncer no esôfago, em sua cidade natal.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

CHICO: UM DOS GRANDES NOMES DA HISTÓRIA DO VASCO

 


Francisco Aramburu, o Chico, nasceu em Uruguaiana-RS, em 07 de janeiro de 1922. Atacante inteligente, rápido e valente, de dribles em velocidade e chute forte com os dois pés. Faz parte da galeria dos grandes atacantes da história do Vasco.


Chegou ao time carioca com a fama de ser um grande atacante. E não decepcionou quem confiou em seu futebol. Foi titular absoluto da ponta-esquerda do Vasco entre 1945 e 1952 e um dos destaques daquele grupo vitorioso que ficou conhecido como o “Expresso da Vitória”, e personagem de duelos memoráveis contra o flamenguista Biguá. Mas uma briga leal, sem pontapés e violência. Dessa rivalidade nasceu uma profunda amizade. Marcou 132 gols em 308 jogos com a camisa cruzmaltina.


Estava em campo na fatídica decisão da Copa do Mundo de 1950, na derrota de 2 a 1 para o Uruguai, em sua única participação de um Mundial. Ainda pela Seleção conquistou a Copa Roca em 1945, e a Copa Rio Branco em 1946/47 e 1950. Defendeu o Brasil em 21 jogos e marcou 8 gols, sendo 19 oficiais.


Atuou no Ferrocarril de Uruguaiana, uma rápida passagem pelo Grêmio e brilhou no Vasco (campeão carioca em 1945, 1947, 1949/50 e 1952, e do sul-americano em 1948). Deixou o Vasco após alguns desentendimentos com o técnico Flávio Costa, em 1954.  Antes de encerrar a carreira em definitivo, atuou em dois amistosos com a camisa do Flamengo: em março de 1955 e em julho de 1956, marcando um gol.


Morreu aos 75 anos de causa desconhecida, na capital carioca, em 1º de outubro de 1997.