sábado, 25 de fevereiro de 2023

WALDO: O MAIOR ARTILHEIRO DA HISTÓRIA DO FLUMINENSE

 


WALDO Machado da Silva nasceu em Niterói-RJ, em 09 de setembro de 1934. Atacante rompedor, de muito vigor físico e disposição para disputar as jogadas. Tinha todos os requisitos de um grande centroavante. Waldo é o maior artilheiro da história do Fluminense, onde marcou 319 gols em 398 jogos. Desse total apenas três gols de pênalti, outros dois ele perdeu. Uma marca impressionante. Foi campeão do Rio-São Paulo em 1957 e 1960, e do carioca em 1959.


Veio das categorias de base do Madureira para o Tricolor das Laranjeiras, onde se profissionalizou em 1954, ficando até 1961, quando foi para a Espanha e também se destacou e virou ídolo no Valência – bicampeão da Copa UEFA em 1962/63, deixando sua marca de artilheiro com 182 gols em 296 jogos. Encerrou a carreira no Hércules/Espanha, em 1971. Pela Seleção foram 5 jogos e 2 gols, sendo 4 oficiais. 





O ex-jogador morava na Espanha e sofria do Mal de Alzheimer, vindo a falecer em 25 de fevereiro de 2019, aos 84 anos. Nos últimos anos, Waldo viveu numa residência em Burjassot sob a tutela da Associação de Futebolistas do Valência, onde foi acompanhado e participou ativamente em Seminários de Reminiscência para combater a doença de Alzheimer. Isso demonstra o quanto são tratados e reconhecidos os ex-jogadores de futebol na grande maioria dos clubes da Europa, independente de sua nacionalidade. RESPEITO E CARINHO EM PRIMEIRO LUGAR.




quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

VAVÁ: O PEITO DE AÇO

 


Edwaldo Izídio Netto nasceu na capital pernambucana em 12 de novembro de 1934. Atacante oportunista e valente, Vavá se consagrou como um dos mais perigosos e raçudos atacantes do futebol brasileiro – característica que lhe rendeu o apelido de “Peito de Aço”. Apesar de sua baixa estatura (1,74m), era muito bom cabeceador e chutava bem com os dois pés.


Por onde passou deixou sua marca de artilheiro. Quando veio do Sport Recife para o Vasco, em 1952, era um armador de boa técnica. Foi Gentil Cardoso, então treinador da equipe carioca, que o transformou em atacante. Faz parte da galeria dos grandes artilheiros e ídolos do Vasco.


Depois do Sport Recife defendeu o Vasco – 252 jogos e 148 gols (campeão carioca em 1952/56 e 58, e do Rio-São Paulo em 1958), Atlético de Madrid/Espanha (bicampeão da Copa da Espanha em 1960/61), Palmeiras – 142 jogos e 71 gols (campeão paulista em 1963), Toros/México, América (campeão mexicano em 1966), San Diego/Estados Unidos e Portuguesa (RJ), onde encerrou a carreira, em 1967, aos 35 anos.


Participou e conquistou as Copas do Mundo de 1958 e 62. Pela Seleção foram 23 jogos e 14 gols, sendo 20 oficiais e 14 gols. Por sua participação efetiva e gols importantes marcados no bicampeonato, Vavá recebeu o carinhoso apelido de “Leão da Copa”. Em 1982, foi auxiliar de Telê Santana na Copa do Mundo da Espanha.


Vítima de um infarto agudo do miocárdio faleceu na capital carioca, aos 67 anos, em 19 de janeiro de 2002. Em 2001 ele havia sofrido um AVC e, desde então, sua saúde declinou.

 

sábado, 4 de fevereiro de 2023

BAUER: O ESTILISTA

 


José Carlos Bauer nasceu na capital paulista em 21 de novembro de 1925. Volante de passadas lentas e elegantes, perfeito no domínio de bola, principalmente ao dominá-la no peito e no passe com o lado esquerdo do pé. Ele tinha uma correta noção estratégica do jogo.


Bauer foi capitão de todas as equipes pelas quais atuou. Desde o São Paulo, pelo qual começou, ao Botafogo, incluindo-se seleções paulista e Brasileira. Ao contrário de outros, impunha-se não só pelo espírito de luta, mas também pela técnica. Bauer foi um dos maiores estilistas do futebol brasileiro e um dos melhores jogadores da história do São Paulo. Defendeu o Tricolor em 398 jogos e marcou 18 gols. Foi campeão paulista em 1945/46/48/49 e 53.


Apesar de amador, Bauer já havia tomado parte de alguns jogos da equipe principal do São Paulo em 1944 e 1945. Mas só se firmou mesmo a partir de 1946, ano em que o clube foi bicampeão paulista. Com os companheiros Rui e Noronha, formou não somente a linha média do clube, mas também da Seleção Brasileira campeã sul-americana de 1949. Impossível falar da magnitude de Bauer, sem mencionar Rui. Da mesma forma, não dá para explanar a totalidade do futebol de ambos, sem Noronha. A linha que marcou época no São Paulo, nos anos 40. 


Bauer foi o único titular da Seleção Brasileira que depois de perder a final da Copa de 50 para o Uruguai sobreviveu para também disputar o Mundial seguinte, na Suíça, em 1954. Vestiu a camisa do Brasil em 29 jogos, sendo 26 oficiais.


Após sair do São Paulo defendeu o Botafogo (RJ), Portuguesa de Desportos e São Bento, de Sorocaba, pelo qual encerrou a carreira, em 1958.


Bauer sofria do Mal de Alzheimer e faleceu na capital paulista, em 04 de fevereiro de 2007, onde vivia com a família.