sábado, 4 de fevereiro de 2023

BAUER: O ESTILISTA

 


José Carlos Bauer nasceu na capital paulista em 21 de novembro de 1925. Volante de passadas lentas e elegantes, perfeito no domínio de bola, principalmente ao dominá-la no peito e no passe com o lado esquerdo do pé. Ele tinha uma correta noção estratégica do jogo.


Bauer foi capitão de todas as equipes pelas quais atuou. Desde o São Paulo, pelo qual começou, ao Botafogo, incluindo-se seleções paulista e Brasileira. Ao contrário de outros, impunha-se não só pelo espírito de luta, mas também pela técnica. Bauer foi um dos maiores estilistas do futebol brasileiro e um dos melhores jogadores da história do São Paulo. Defendeu o Tricolor em 398 jogos e marcou 18 gols. Foi campeão paulista em 1945/46/48/49 e 53.


Apesar de amador, Bauer já havia tomado parte de alguns jogos da equipe principal do São Paulo em 1944 e 1945. Mas só se firmou mesmo a partir de 1946, ano em que o clube foi bicampeão paulista. Com os companheiros Rui e Noronha, formou não somente a linha média do clube, mas também da Seleção Brasileira campeã sul-americana de 1949. Impossível falar da magnitude de Bauer, sem mencionar Rui. Da mesma forma, não dá para explanar a totalidade do futebol de ambos, sem Noronha. A linha que marcou época no São Paulo, nos anos 40. 


Bauer foi o único titular da Seleção Brasileira que depois de perder a final da Copa de 50 para o Uruguai sobreviveu para também disputar o Mundial seguinte, na Suíça, em 1954. Vestiu a camisa do Brasil em 29 jogos, sendo 26 oficiais.


Após sair do São Paulo defendeu o Botafogo (RJ), Portuguesa de Desportos e São Bento, de Sorocaba, pelo qual encerrou a carreira, em 1958.


Bauer sofria do Mal de Alzheimer e faleceu na capital paulista, em 04 de fevereiro de 2007, onde vivia com a família.

4 comentários:

  1. Um dos mais completos jogador de futebol do Brasil de todos os tempos. Juntamente com Nilton Santos e Didi nunca se sentaram num banco de reservas

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  2. Tadeu Miracema, a briga era boa entre os volantes, chamados de centro-medio, naqueles anos 50. Além do Bauer, havia o Danilo Alvim, Dino Sani, Dequinha, todos eles classificados como virtuosas, depois surgiu o Zito e. Quem era mais craque

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    1. Difícil apontar quem era mais craque entre os nomes citados. Alguns com estilo de jogo um pouco diferente, mas de muita qualidade técnica. A história de sucesso e idolatria que cada um deixou no clube que jogou, diz tudo sobre eles.

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  3. Altíssimo nível técnico. Na fracassada Copa de 50, foi considerado "O monstro do Maracanã", jogou demais, foi o único a jogar a Copa de 54.

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