segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

ANOS 70: DÉCADA DE ESPERANÇA PARA O TORCEDOR DO AMÉRICA


Quando escrevi recentemente um texto sobre a punição do Clube dos Treze ao América, o amigo e leitor Eugênio Lima fez referência ao excelente time americano que venceu a Taça GB de 1974. Vamos relembrar um pouco desse timaço.

Para a torcida do América, a década de 70 foi marcada pela formação de ótimos times e por vitórias marcantes dentro de campo. O torcedor tinha ótimos motivos para ficar esperançoso e também comemorar. Contando com craques do quilate de Edu, o "Pequeno Príncipe", Flecha, Orlando, Alex, Bráulio e Luisinho, que foi o artilheiro do então Carioca com 20 gols, o time foi a grande surpresa daquele campeonato e acabou entrando para a lista dos favoritos para conquistar o título de campeão de 1974.

No comando do time estava o ex-jogador Danilo Alvim e, no início da competição, a boa safra de jogadores do América acabou fazendo a diferença.  O grupo é considerado até hoje um dos mais técnicos de toda a trajetória americana. E a fama se confirmou quando conquistou a Taça Guanabara.  Na decisão, um resultado que a torcida já havia visto antes: o América venceu o Fluminense por 1 a 0, como nas finais de 1928 e 1960.

Naquele ano, o campeonato era disputado em três turnos e o time que somasse mais pontos no triangular final se sagraria campeão. O América venceu o primeiro e o Vasco, o segundo. O terceiro foi do Flamengo, que acabou ficando com o título.  

O time base do América era o seguinte: Rogério, Orlando, Alex, Geraldo e Álvaro; Ivo, Bráulio e Edu; Flecha, Luisinho Lemos e Gilson Nunes.

APOSENTADOS TÊM DIREITO A CORREÇÃO NOS BENEFÍCIOS


Quem se aposentou entre 5 de outubro de 1988 e 4 de abril de 1991 pode pedir revisão.

Aposentados que tiveram o benefício limitado ao teto do INSS entre 1988 e 2003 podem pedir o aumento na Justiça e ainda garantir uma grana extra de atrasados. Tem direito à revisão quem deixou de receber uma aposentadoria maior porque sua média salarial ultrapassava o teto válido no ano em que o benefício foi concedido ou revisado pelo INSS.

O direito à revisão existe porque, em 1998 e em 2003, o governo aplicou aumentos maiores no teto do INSS, que não foram repassados para quem estava aposentado. Em tese, quem se aposentou entre 5 de abril de 1991 e 31 de dezembro de 2003 recebeu correção automaticamente. Mas alguns segurados ficaram de fora e ainda podem pedir a correção.

O caminho judicial é a única opção para quem se aposentou entre 5 de outubro de 1988 e 4 de abril de 1991, período conhecido como Buraco Negro, adverte o advogado da Federação das Associações dos Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio de Janeiro (Faaperj), João Gilberto Pontes.

Para verificar se tem direito, o segurado deve olhar – na sua carta de concessão – se o benefício foi limitado ao teto da época. Em decisão recente, a Justiça Federal reconheceu o direito à revisão para aposentado do INSS no Rio que teve o benefício concedido no período do Buraco Negro. Com a decisão, a aposentadoria vai ser corrigida de R$2.540 para R$ 3.810, alta de 50%.

De acordo com o advogado, o Buraco Negro afetou segurados do INSS que se tiveram o benefício liberado nesta época e hoje ganham mais de R$ 1.500.  João Gilberto explica que durante esse período as aposentadorias do INSS não foram reajustadas de acordo com a inflação do período.

“Milhares de aposentados têm o direito e não sabem, mesmo os que tiveram o benefício revisto entre 1992 e 1993 e não se aposentaram com 100% do teto na época, é grande a chance de ter o direito à revisão”, aponta João Gilberto.


Fonte: O Dia

DEZ ITENS QUE VOCÊ NÃO PERCEBEU, MAS ESTÃO EM EXTINÇÃO NOS NOVOS CARROS


Nenhum automóvel está imune à (r)evolução tecnológica. Basta comparar um carro dos anos 50 e um atual, por exemplo. Com exceção às rodas, nem parece que estamos falando de produtos de um mesmo gênero.

As mudanças são imperceptíveis, muitas vezes, mas ocorrem de maneira constante e, quando vemos, determinada tecnologia à qual ficamos tão acostumados já virou coisa do passado. Quebra-ventos, vidro traseiros fixos, vidros com abertura basculante... tudo coisa de carro clássico e já abandonados na linha de produção.

Selecionamos 10 itens que ainda podem ser vistos em alguns carros novos, mas estão em processo de extinção. Alguns já podem ser considerados coisa rara num zero-quilômetro, enquanto outros ainda são frequentes, mas não devem viver mais do que cinco ou 10 anos para contar a história. Confira:

* Acendedor de cigarro
* Cinto de segurança de dois pontos
* Chave fixada na base e sem telecomando
* Coluna de direção fixa
* Faróis halógenos, luzes de neblina...
* Freio de mão por alavanca
* Manivela para abertura dos vidros
* Pino para abertura das portas
* Tanquinho de partida a frio
* Tocador de CD e DVD

BOL Notícias 

sábado, 28 de janeiro de 2017

O NOME DELE É WALDEMAR. NÃO É PELÉ?


A honra de descobrir Pelé cabe a Waldemar de Brito, considerado um atacante de bons recursos e com passagens pelo São Paulo, Botafogo, San Lorenzo/Argentina, Flamengo, Palmeiras, Portuguesa de Desportos, Fluminense, entre outros.  Nascido na capital paulista em 13 de maio de 1913, após encerrar a carreira de jogador, Waldemar não imaginava que alguns anos depois seria o responsável pelo surgimento do Rei do Futebol.

Pelé sentado no chão e Waldemar, o primeiro em pé, à direita
Waldemar chegou à cidade de Bauru em 1953, para organizar o time infanto-juvenil do Bauru Atlético Clube, o Baquinho.  Na primeira peneira, o novo técnico já ficou deslumbrado com aquele negrinho magrela que entortava os demais garotos e marcava gols aos montes.  Em 1956, quando Waldemar deixou a cidade, prometeu voltar para buscar o menino. “Cuida bem desse garoto, que ele é uma dádiva de Deus”, recomendou a dona Celeste que, até então, era contra a entrada do filho no futebol. Meses depois, com medo de outro pinçar o garoto antes dele, Waldemar voltou e levou Pelé para o Santos.  

Pelé chegou ao Santos no dia 8 de agosto de 1956, com apenas 15 anos. Waldemar de Brito entregou o garoto ao treinador Lula e ao craque Jair da Rosa Pinto, que encerrava sua carreira no time da Vila Belmiro. Os demais jogadores se espantaram com a pretensão daquele garoto em treinar no clube.

O debochado Zito até combinou de fazer o menino de bobinho no primeiro coletivo. Mas, à noite, quando entrou no quarto de Pelé, Zito viu um álbum de figurinhas sobre a cama. Nele estava escrito com letras de menino: “Deus é tão bom para mim que vai me fazer jogar tanto quanto o Zito, chutar tanto quanto o Pepe, driblar tanto quanto o Pagão”. Zito acabou desistindo da brincadeira.

No dia seguinte, Pelé treinou e já fez gol. Era realmente um fenômeno e Waldemar acertou em cheio quando disse que o garoto “era uma dádiva de Deus”. 

Waldemar morreu aos 65 anos, na capital paulista, em 21 de fevereiro de 1979. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

PESQUISA DE BRASILEIRO PODE REDUZIR INCIDÊNCIA DE ALZHEIMER E PARKINSON

A pesquisa de um professor brasileiro pode ser um passo importante na descoberta de medicamentos para prevenção de Alzheimer e Mal de Parkinson. O estudo do professor Leandro Bergantin, da Universidade Federal de São Paulo, pretendia elucidar o mecanismo pelo qual os bloqueadores de cálcio,  usados para reduzir a pressão arterial, por vezes tinham o efeito contrário, porém, no decorrer do trabalho, ele percebeu que o medicamento poderia ser voltado para doenças neurodegenerativas e psiquiátricas.

“Um importante estudo clínico publicado em 2016 descreveu que pacientes hipertensos, os quais faziam uso de bloqueadores de canais de cálcio, possuíam uma significante redução da incidência de Mal de Alzheimer. A partir dessa nossa descoberta, a qual elucida o enigma do "paradoxo de cálcio", pudemos inferir no mecanismo celular pelo qual os bloqueadores de canais de cálcio também poderiam reduzir a incidência de Mal de Alzheimer”, explicou Leandro Bergantin, doutor em ciência e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O livro publicado a partir da pesquisa esteve entre os mais vendidos da Amazon. Ainda sem versão para o português.

Não há uma previsão para a conclusão dos estudos, que estão sendo feito em parceria com pesquisadores estrangeiros, no entanto, o resultado pode ser um grande avanço para o tratamento de doenças cada vez mais presentes com o envelhecimento populacional.

Agência Brasil


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

PESQUISADORES CRIAM COLÍRIO QUE EVITA A CEGUEIRA POR DIABETES


De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SDB), mais de 12 milhões de brasileiros convivem com o diabetes. Podemos dizer que o número é bastante expressivo e preocupante. A doença, principalmente quando não tratada de forma adequada, pode causar doenças secundárias sérias, e até a perda da visão.

Para minimizar a cegueira por diabetes, um grupo de pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM) e da Unicamp, desenvolveu um colírio especial. O medicamento atua no combate à degeneração gradativa da visão das pessoas portadoras do diabetes, a chamada retinopatia diabética.

O colírio que previne a retinopatia diabética é o resultado de uma pesquisa que permanece por mais de 20 anos. Na verdade, esse foi o tempo que os cientistas levaram para conhecer a fundo o mecanismo de ataque das células nervosas e de irrigação sanguínea na região ocular.

As complicações do diabetes
O diabetes pode levar a complicações na retina em 40% dos casos. Os sistemas nervoso e vascular da retina passam a ter alterações progressivas que podem levar a cegueira. Isso ocorre muitas vezes, justamente no momento em que a pessoa está em idade ativa.  

A boa notícia tarda, mas não falha!
O tratamento para a retinopatia diabética era realizado de forma invasiva, como a cirurgia, a fotocoagulação com laser e até injeções intravítreas até então. A criação do colírio significa uma inovação e revolução na cura da cegueira por diabetes. Os pesquisadores da Unicamp acreditam que, com a chegada do colírio, os tratamentos para outras doenças da visão, como o glaucoma, também possam ser beneficiados.

Cegueira por diabetes: a cura em gotas
Após muitos testes na Unicamp, a eficácia do colírio foi comprovada. Nos testes iniciais, não foram observados efeitos colaterais e o sistema nervoso da retina foi protegido corretamente. Porém, antes de chegar às farmácias, o medicamento precisa passar pela fase clínica de testes, utilizando seres humanos. Isso só deve acontecer quando houver interesse por parte das empresas farmacêuticas em realizar o licenciamento da tecnologia junto a Inova Unicamp, agência de inovação da universidade.

Tudo foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério de Educação.

Não se esqueça de compartilhar essa boa notícia com seus amigos.

Fonte: terra.com.br 


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

BOLETO BANCÁRIO PODERÁ SER PAGO EM QUALQUER AGÊNCIA APÓS VENCIMENTO


A nova forma de cobrança também mudará a forma como empresas e instituições organizam os pagamentos.

A forma como milhões de brasileiros pagam suas contas começa a mudar a partir de março. Alvo de fraudes milionárias nos últimos anos, os boletos bancários vão ficar mais modernos. O benefício mais visível para o cliente será a possibilidade de pagamento em qualquer banco mesmo após a data de vencimento.

Por trás da inovação, está um projeto da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) que fará com que todos os boletos passem a ser registrados em uma única plataforma até o fim do ano. A nova forma de cobrança também mudará a forma como empresas e instituições financeiras organizam os pagamentos.

De forma indireta, o novo sistema de cobrança de boletos pode afetar até a competição bancária. Com a possibilidade de pagamento de boletos vencidos em toda a rede, instituições de menor porte devem ganhar maior competitividade em serviços prestados a empresas. Com a mudança, cai por terra o argumento de que as empresas precisam de um banco com rede de agências em cash management (gestão de caixa). 

UOL Notícias. 

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

ESTUDO REVELA QUE QUASE 50% DOS PROFESSORES BRASILEIROS NÃO TÊM FORMAÇÃO NA MATÉRIA QUE ENSINAM


Quase a metade dos professores do ensino médio do País dá aulas de disciplinas para as quais não tem formação específica. O problema atinge redes públicas e escolas privadas e é mais grave em algumas matérias, como física. Dos 494 mil docentes que trabalham no ensino médio, 228 mil (46,3%) atuam em pelo menos uma disciplina para a qual não têm formação. O número de professores com formação adequada em todas as aulas dadas representa 53,7% do total.

Quase um terço (32,3%) só dá aulas em matérias para as quais não tem formação específica. Outros 14% se desdobram entre a área em que são titulados e outras para as quais não são habilitados. Os dados são do Censo Escolar de 2015 e foram tabulados pelo Movimento Todos Pela Educação. Na comparação com 2012, o quadro praticamente não se alterou.

Esse cenário pode representar um desafio para a diversificação prevista na reforma do ensino médio, em trâmite no Congresso Nacional por medida provisória. Pela reforma proposta, as redes e escolas terão que criar linhas de aprofundamento por área de conhecimento. Os alunos deverão escolher a área de interesse (entre Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Linguagens, Matemática e ensino técnico). Essa parte flexível deve responder por 40% da grade. “Essas linhas de aprofundamento exigem um conhecimento além do trivial, o que vai demandar um professor que entenda das disciplinas e seja bem formado”, diz a presidente do Todos Pela Educação, Priscila Cruz.

Sociologia, filosofia e artes registram os piores resultados. Física e química aparecem na sequência, com um número maior de docentes sem habilitação para a área. Somente 27% dos professores que lecionam física no Brasil, por exemplo, têm a formação na área. Há mais licenciados em matemática dando essas aulas: são 29,8%. Em todo o País, 67,5% dos professores de matemática têm formação na área.

No ensino fundamental, 41% dos professores dão aulas em matérias para as quais não têm formação. “É importante ressaltar que essa é uma visão quantitativa, e não dá conta de explicar a qualidade do docente e das aulas”, completa Priscila Cruz.

Um professor recebe até 39% a menos do que a média das pessoas de outras carreiras com o mesmo nível de escolaridade. A docência atrai, por consequência, os jovens com os piores desempenhos no ensino médio.

UOL Notícias

Nota do Blog: Como exigir um ensino de excelência com todos esses índices apresentados acima? Sobre o salário da classe, não preciso dizer nada. 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

REFRIGERANTES SEM AÇÚCAR NÃO AJUDAM A CONTROLAR O PESO, APONTA ESTUDO


Refrigerantes sem açúcar, chamadas de 'diet', 'light' ou 'zero', são comumente associadas a estratégias para evitar o ganho de peso e são vistas como mais saudáveis que as bebidas com açúcar. Contudo, seu consumo não garante que esse objetivo seja alcançado, de acordo com um estudo publicado na revista científica PLOS.

Segundo especialistas da USP (Universidade de São Paulo), da UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e do Imperial College London, os adoçantes artificiais presentes em alimentos não produzem efeitos positivos comprovados no organismo e no controle do peso.

Para os pesquisadores, o problema é que, apesar de conterem menos calorias, bebidas com adoçantes podem desencadear o consumo compensatório de alimentos. Isso porque o sabor doce engana nosso organismo, que perde o controle da regulação das calorias que são ingeridas e que são gastas. Dessa forma, a sensação de saciedade que deveria ocorrer acaba não aparecendo ou aparecendo tardiamente.

"Ao entrar em nosso organismo, o adoçante é reconhecido pelo cérebro como 'doce'", explica Thiago Hérick de Sá, pesquisador da Faculdade de Saúde Pública da USP e um dos autores da pesquisa. "O corpo então se prepara para receber essa energia [do açúcar] que acaba não chegando", diz. Assim, nosso corpo continua perseguindo essas calorias sinalizadas pelo adoçante. É aí que comemos mais.

A impressão de estar se alimentando com algo mais saudável também poderia induzir as pessoas ao consumo compensatório. "Por estarem comendo algo 'light', se sentem autorizadas a comerem mais", diz Sá.

Outro problema está no fato de bebidas sem açúcar não deixarem de estar associadas a outros alimentos muito calóricos. "A pessoa vai tomar um refrigerante sem açúcar com uma pizza, um sanduíche, exemplifica”.

BOL Notícias 

domingo, 22 de janeiro de 2017

JAIR MARINHO: UM PADUANO CAMPEÃO DO MUNDO


Jair Marinho de Oliveira, nascido em Santo Antônio de Pádua-RJ, em 17 de julho de 1936, participou do grupo bicampeão mundial na Copa de 1962, no Chile. Fez poucos jogos pela Seleção, apenas cinco, mas foi o reserva imediato do Djalma Santos. 
Jair Marinho, Castilho e Pinheiro
Profissionalizou-se no Fluminense e seu primeiro título vestindo a camisa tricolor foi conquistado na campanha memorável do Torneio Rio-São Paulo de 1957. A partir de 1958, foi efetivado como titular pelas mãos do técnico Zezé Moreira. Numa época em que os laterais apoiavam pouco, Jair Marinho se destacou como ótimo marcador. Não era propriamente violento, mas tinha fama de chegar junto, às vezes até demais. Conquistou mais um título do Rio-São Paulo, em 1960, e o carioca de 1959. A sua trajetória no Tricolor foi vitoriosa. Em 284 jogos, marcou 3 gols.   

Foi para o futebol paulista e jogou na Portuguesa de Desportos na temporada de 64, e logo em seguida foi contratado pelo Corinthians, aonde chegou com prestígio, mas não conseguiu reeditar o futebol dos seus tempos de Fluminense. Foram apenas 96 jogos e 1 gol. 

Retornou ao futebol do Rio e teve uma rápida passagem pelo Vasco. Em 1968, aventurou-se pelo futebol peruano e jogou no Alianza Lima. Quanto voltou ao Brasil, em 1970, vestiu a camisa do Campo Grande, seu último clube na carreira, encerrada no mesmo ano.

Jair Marinho fixou residência em Niterói e trabalhou por muitos anos comandando uma escolinha de futebol. Ajudou a revelar jogadores e o principal deles foi o ex-lateral Leonardo, que posteriormente foi para o Flamengo, nos anos 80, após uma passagem nas categorias de base do Vasco.

Após sofrer um AVC e ficar internado deste então, Jair Marinho nos deixou em 07 de março de 2020, aos 83 anos, em Niterói. 

sábado, 21 de janeiro de 2017

MINISTÉRIO DA SAÚDE CONFIRMA 25 MORTES POR FEBRE AMARELA EM MG


O Ministério da Saúde informou ontem (20) que Minas Gerais já registra 272 pacientes com suspeita de febre amarela em janeiro. Do total, 47 foram confirmados laboratorialmente, sendo 25 óbitos. Outros 71 óbitos e 154 casos estão em processo de investigação. No ano passado, o Brasil inteiro registrou apenas sete casos da doença.

O ministério também informou que, no Espírito Santo, foram registrados 11 casos suspeitos de febre amarela neste ano. As notificações são dos municípios de Ibatiba, São Roque do Canaã, Conceição do Castelo, Colatina, Baixo Guandu e Iúna.

Histórico

Em 2016, foram confirmados sete casos da doença, sendo três em Goiás, dois em São Paulo e dois no Amazonas. Do total, cinco resultaram em morte. Atualmente, o Brasil tem registros apenas de febre amarela silvestre. Os últimos casos de febre amarela urbana (transmitida pelo Aedes aegypti) foram registrados em 1942, no Acre.

A recomendação de vacinação continua a mesma: toda pessoa que reside em áreas com recomendação da vacina contra a febre amarela e quem vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro dessas áreas, deve se imunizar. Os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe estão fora da área de recomendação para a vacina. Apesar de os estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro estarem fora da zona de recomendação, agora terão a orientação para imunizar a população de cidades próximas da fronteira com Minas Gerais.

De acordo com o ministério, a vacina é eficaz e segura e é oferecida na rede pública brasileira em uma dose e um reforço. As crianças devem receber as vacinas aos nove meses e aos 4 anos. Para quem não tomou as doses na infância, a orientação é de uma dose da vacina e outra dez anos depois da primeira. As orientações são apenas para pessoas que vivem em regiões de recomendação ou as visitam.

Agência Brasil

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

DONA RICARDA MARIA E A SAUDADE QUE DEIXOU ENTRE NÓS...


Saudades do jeito carinhoso de nos tratar e das palavras sábias que se transformavam em conselhos oportunos.  Deixará saudades e um grande vazio, pois a sua perda é irreparável.

A cidade de Miracema perdeu uma personalidade ímpar e guardaremos na memória a sua imagem de serenidade e profunda sabedoria. Infelizmente, nem tudo está em nossas mãos. Um momento como este traz muito sofrimento, mas precisamos lembrar que não podemos controlar tudo na vida, há coisas que estão acima de nós, e só nos cabe procurar e encontrar algum conforto naquilo que não podemos mudar.  

Cada um de nós tem uma missão, e a senhora a cumpriu com perfeição. A missão de trazer paz, amizade, generosidade e muitos aprendizados para os seus amigos e familiares. O tempo se encarrega de amenizar a ausência física, mas a saudade ficará para sempre. Assim como as memórias de quem se foi e para sempre também será lembrado.


domingo, 8 de janeiro de 2017

FÉRIAS PARA O BLOG

A FAMÍLIA MERECE UM DESCANSO E UM PASSEIO...

MARCOS DE MENDONÇA: DE CATAGUASES PARA BRILHAR NO FLUMINENSE E NA SELEÇÃO


Marcos Claudio Philippe Carneiro de Mendonça, mineiro de Cataguases, cidade próxima a Miracema, onde nasceu em 25 de dezembro de 1894, foi o primeiro goleiro da Seleção Brasileira e é um dos maiores da história do Fluminense. 

Todos os amigos e irmãos corriam atrás da bola, menos ele. Proibição médica, pois Marcos tivera febre amarela, infecção nos pulmões e pequenos transtornos cardíacos. Nasceu assim o maior guarda metas dos primórdios do futebol brasileiro.  Com excelente sentido de colocação, reflexos apurados, ótima visão das jogadas e uma mistura precisa de arrojo e segurança, Marcos de Mendonça mudou a concepção de que jogar no gol era apenas reservado aos menos hábeis com a bola nos pés. Com suas exibições primorosas, Marcos de Mendonça acumulou fama e prestígio.  
  
Também iniciou a tradição de goleiros-galãs. Elegante, arrebatava corações femininos, principalmente quando entrava em campo com uma fitinha roxa amarrando o calção. Marcos vestiu as camisas do Haddock Lobo (time extinto do Rio de Janeiro) e América – campeão carioca em 1913 –, mas foi no Fluminense que atingiu a consagração com o tricampeonato carioca de 1917/18/19. Foram 125 jogos defendendo as cores do Tricolor. Naquela época jogava-se pouco e os seus números são bastante expressivos. Em 1914 deixou o América junto com seus irmãos após uma divergência entre jogadores e sócios contra a diretoria.


Ele tinha 19 anos quando disputou o primeiro jogo da Seleção, contra o Exeter City, da Inglaterra, em 21 de julho de 1914. Conquistou os títulos da Copa Roca de 1914 e do Campeonato Sul-Americano de 1919 e 1922. Disputou 14 jogos e sofreu 13 gols, sendo 9 oficiais com 9 gols sofridos. 

Foi presidente do Fluminense entre maio de 1941 e agosto de 1943. Casado com a poetisa Anna Amélia Carneiro de Mendonça, com quem teve três filhos, dentre eles a crítica teatral Bárbara Heliodora, uma das maiores especialistas em Shakespeare do país, falecida em abril de 2015. 

Homem de múltiplos talentos, além de atleta, engenheiro, historiador, escritor e conferencista. Dedicou-se intensamente à pesquisa histórica, realizando importantes estudos sobre o século XVIII no Brasil. Especializou-se no período do Marquês de Pombal e escreveu obras consagradas, dentre elas: "O Marquês de Pombal e o Brasil" (1960), "A Amazônia não era pombalina" (1963) e "Século XVIII e Século Pombalino no Brasil" (1988). Foi membro de relevantes instituições culturais e científicas, como a Sociedade Capistrano de Abreu, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), o Centro de Estudos de Textos da História do Brasil do Ministério das Relações Exteriores e o Centro de Estudos da Marinha, de Portugal. 

Marcos de Mendonça morreu em 19 de outubro de 1988, aos 93 anos, no Rio de Janeiro, depois de não resistir a uma operação na perna. 

CONCURSO DA SAÚDE E EDUCAÇÃO COM 124 VAGAS, DA PREFEITURA DE CAMBUCI


A Prefeitura Municipal de Cambuci, no estado do Rio de Janeiro, divulgou edital com abertura de concurso público e processo seletivo para preenchimento de diversas vagas no quadro geral de pessoal. São ofertadas 80 vagas para candidatos de todos os níveis de formação e os salários oferecidos variam entre R$ 800,85 e R$ 1.474,19.

O processo seletivo abre 36 vagas para cargos de Agente de Combate às Endemias e Agente Comunitário de Saúde, que exigem ensino fundamental completo e os Agentes de Saúde devem residir na área de atuação, desde a data da publicação do edital. A remuneração será de R$ 1.014,00 por jornada de 40 horas semanais.

Já o concurso público oferece 44 vagas para cargos de Professor de Educação Infantil, Professor do 1º Segmento, Secretário Escolar, Professor de Português, Professor de Matemática, Professor de Geografia, Professor de História, Professor de Ciências Biológicas, Professor de Artes, Professor de Inglês, Professor de Educação Física, Orientador Pedagógico, Orientador Educacional e Supervisor de Ensino.

Inscrição
As inscrições serão recebidas exclusivamente, via internet no endereço eletrônico www.incpconcursos.org.br, no período de 10 de janeiro a 10 de fevereiro de 2017. As taxas de inscrição variam de R$ 55,00 a R$ 84,00.


Provas
O concurso constará de provas objetivas para todos e prova de títulos para os cargos de nível superior e professor. As provas escritas objetivas de múltipla escolha serão realizadas no dia 12 de março de 2017, nos locais que serão comunicados no dia 03 de março.

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no dia 13 de março no Órgão Oficial de publicação e através do portal www.incpconcursos.org.br.  A validade dos certames é de dois anos, a contar da data de homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por igual período.

Fonte: Ache Concursos

sábado, 7 de janeiro de 2017

O SISTEMA PENITENCIÁRIO BRASILEIRO É UMA BOMBA-RELÓGIO


Senhor presidente da República, Michel Temer, não tem como explicar o inexplicável!

O fato ocorrido em Manaus e outros do tipo que estamos presenciando em diversos estados, não foi um “acidente”. A Negligência e a falta de um poder público atuante dentro dos presídios, com medidas sócio-educativas e a separação obrigatória dos presos de alta periculosidade, são fatores que ocasionam esse tipo de “conflito armado”, pasmem amigos leitores, dentro de um presídio.  

Os governantes são os grandes culpados por essa desordem que atinge o sistema carcerário brasileiro. A justiça tem a sua parcela de culpa pela burocracia e demora em julgar casos até simples, que diminuiria e muito o número de detentos.

A triste constatação e que causa uma revolta ainda maior na sociedade, é que o custo de um preso em uma penitenciária federal chega a passar 120% o valor médio de um aluno do ensino superior público no Brasil. Os números são assustadores e impressionam pela diferença de custo da educação e do sistema prisional.  Um preso, em alguns lugares, pode chegar a custar 10 vezes mais que um aluno de ensino médio.

Investir mais em educação, para educar as pessoas e não termos tantos bandidos no Brasil, não seria mais vantajoso? É uma pergunta que parece óbvia, mas de difícil solução na prática.

Assim como é válida uma reflexão sobre a suposta inversão de valores existente na defesa dos “direitos humanos”, quando esta é aplicada a criminosos. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

PUNIÇÃO DO CLUBE DOS TREZE, UM GOLPE FATAL PARA O AMÉRICA


No Campeonato Brasileiro de 1986, o América realizou uma de suas melhores campanhas na Série A, ficando na terceira colocação. Porém, em 1987 a história acabou sendo bem diferente.  O sucesso do ano anterior não foi suficiente para livrar o clube do golpe responsável pelo declínio.

Era o início de um período negro, que levou o América à situação atual e mudou de forma radical a sua história.  Naquele ano, o Clube dos 13, que era formado somente pelos 13 clubes mais bem colocados segundo as classificações de 1971 a 1986, resolveu organizar e criar as suas próprias regras de disputa do Campeonato Brasileiro, chamado na ocasião de Copa União. Segundo os critérios adotados pelo Clube dos 13, o América não estava incluído na disputa.  

O fato levou o clube, que, ocupava a 15ª posição no ranking nacional, a ser convidado a disputar o Módulo Amarelo, que seria equivalente à 2ª Divisão.  A revolta dos dirigentes foi total e o clube decidiu assumir uma posição radical, que teve consequências desastrosas mais tarde.

Diante da resistência, o Clube dos 13 puniu o América com dois anos de suspensão  de qualquer tipo de competição nacional. O resultado foi catastrófico: a partir daquele momento, nunca mais o clube conseguiu voltar a fazer parte da elite do futebol brasileiro.  

MINISTÉRIO DA SAÚDE ORIENTA POPULAÇÃO A TOMAR VACINA CONTRA FEBRE AMARELA


Aproveitando o período com maior número de casos de febre amarela no Brasil, o Ministério da Saúde reforça a orientação para que todos que moram ou que vão viajar para locais com recomendação da vacina, sejam imunizados. Entre julho de 2014 e dezembro de 2016 foram notificados 783 casos da doença, mas apenas 14 foram confirmados.

A febre amarela tem maior número de casos entre dezembro e maio em regiões silvestres, rurais ou de mata. Segundo o Ministério da Saúde, a vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade em situações de rotina, ou a partir de seis meses de idade, em casos de surto da doença.

A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como pode haver queda na imunidade com o tempo de vacinação, o Ministério da Saúde definiu optou por adotar duas doses, sendo uma  aos noves meses de idade com reforço aos quatro anos. Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses, normalmente com intervalo de dez anos.

O alerta vai apenas para quem tem problemas de imunidade. Nesse caso, a administração da vacina deve ser condicionada a avaliação médica individual de risco-benefício. Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina, como ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina, assim como pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem buscar orientação de um profissional de saúde.

Febre Amarela

Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode ter febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas desenvolvem doença grave, podendo morrer.

Agência Brasil