Quando o médico Oswald
Theodore Avery examinou certas bactérias ao microscópio e verificou que elas apresentavam
uma superfície lisa, soube que tinha finalmente encontrado o que procurava.
Naquele ano de 1944,
Avery, um bacteriologista americano nascido no Canadá, e seus colegas Colin M.
MacLeod e Maclyn McCarty buscavam o agente responsável pela transmissão da
informação genética de uma geração para outra, o misterioso repositório dos
genes.
O passo seguinte foi
purificar o material e determinar sua natureza química. Viram que, ao contrário
do que imaginavam os bioquímicos da época, não se tratava de proteínas, mas do
próprio ácido (ADN ou, como é mais conhecido, DNA, da sigla em inglês), cuja
existência já era sabida, mas que não se acreditava ter aquela propriedade.
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