Veio do
rádio paulista para trabalhar na Rádio Nacional dos anos 40. Mais adiante, na
Rádio Mayrink Veiga, o locutor esportivo começava a criar o estilo próprio e
inovar nas transmissões. Dava preferência para a informação durante a partida. Narrador
clássico entendia que o ouvinte tinha que ter tempo para pensar. E o esporte no rádio foi crescendo, com gente
do seu talento. Seu estilo de narrar futebol deixou marcas profundas.
Depois,
na Rádio Continental, com conceito mais do que firmado, adiante na Tamoio, na
Tupi, uma rápida passagem pela Guanabara, finalmente a televisão, com a
Excelsior e com a Tupi. Voltou ao rádio,
novamente na Nacional, agora como comentarista, até a Copa do Mundo de 1974, na
Alemanha. Foi durante a Copa na Alemanha, em 6 de julho, em um restaurante próximo
a Munique, que Oduvaldo Cozzi foi acometido por uma trombose cerebral que o fez
afastar definitivamente do rádio.
A partir
daí, foi um famoso ex-locutor, de palavra fluente – falava corretamente cinco
idiomas –, que praticamente perdera a facilidade de expressão. Ele viveu mais
quatro anos e quatro meses, e morreu em 10 de novembro de 1978, aos 63 anos, em
sua cidade natal. Algumas publicações na internet informam que a data de sua
morte foi no dia 12. No entanto, como tenho em mãos uma reportagem de 1978 - ano
de sua morte - fico com o dia 10.
Ele é
considerado um dos nomes mais importantes da história do rádio esportivo
brasileiro. Era porta voz preferido de gente de quem gostava, pois todos pediam
a sua colaboração, e tinha o senso de equilíbrio para evitar as confusões
habituais em delegações brasileiras. Foi o criador de termos para os jogadores. É de sua autoria o “Mestre Ziza” para Zizinho e “Doutor Rubis” para o meio
campo Rubens, que atuou no Flamengo e no Vasco. Participou da cobertura das Copas do Mundo de 1950 a 1974.
Sou de Bicas-MG, e meu nome é Haroldo José. Ouvi muito o Cozzi no velho e bom radinho de pilha. Não sabia que ele já tinha esse tempo todo de morto. Foi muito bom lembrar dele.
ResponderExcluirBom dia Tadeu, meu nome é Leilane Cozzi e sou a filha caçula de Oduvaldo Cozzi. Estou pesquisando e juntando
ResponderExcluirdados para fazer um blog sobre tds as atividades dele. Gostaria de fazer uma correção sb seu texto. Meu pai era paulista e não gaucho.Minha mãe sim era gaucha e eles sempre que podiam visitavam a familia dela lá.Muito obrigada pelo seu texto e pela lembrança ,É sempre bom saber o quanto ele é lembrado e o qto ele é respeitado por todos. Por favor se vc puder me indicar algum lugar onde eu possa encontrar mais informações sb ele agradeço muito. Forte abraço, Leilane Cozzi , cozzileilane@hotmail.com
Obrigado pela correção! Gostaria muito de ajudar em sua empreitada, mas não tenho nada além do que consegui para escrever o texto acima. O seu pai tem o nome muito respeitado no rádio esportivo. De qualquer forma, sempre pesquisando coisas do passado, se algo mais descobrir entro em contato através do e-mail.
ExcluirCHEGUEI A ALCANÇÁ-LO NA RÁDIO NACIONAL.
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