Osvaldo da Silva, mais conhecido como BALTAZAR, nasceu na cidade de
Santos-SP, em 14 de janeiro de 1926. Atacante de ótima impulsão, excelente
colocação, precisão e força nas finalizações de cabeça, que fizeram dele um dos
maiores cabeceadores do futebol brasileiro de todos os tempos. Daí ficou conhecido
pela torcida como “Cabecinha de Ouro”. No início da década de 50, não havia
lista de artilheiros que não começasse com o nome de Baltazar. Bola alçada na área era sinônimo de gol nos anos em que vestiu a camisa do Corinthians.
O apelido "Baltazar" surgiu por sua semelhança com o irmão mais velho que jogava na várzea e se chamava Baltazar.
Escreveu seu nome na história do Corinthians e faz
parte do seleto grupo dos grandes atacantes do nosso futebol. É o segundo maior
artilheiro do Corinthians, com 269 gols marcados (sendo 150 de cabeça) em 404
jogos. Assim ele descreveu a sua principal qualidade: “Nunca fui muito bom com
os pés, mas, pelo alto, nem Pelé foi tão eficiente."
Atuou no Jabaquara (SP), Corinthians (campeão do Rio-São Paulo em 1950/53 e 54, e do paulista em 1951/52 e 54), Juventus (SP) e União Paulista (SP). Baltazar é mais um ídolo corintiano que tem um busto em sua homenagem no Parque São Jorge. Ele fez parte da última geração vencedora antes dos 22 anos de jejum, de 1954 a 1977.
No final de sua vida lamentava a falta de apoio dos
clubes para com seus antigos atletas. Encontrou esse apoio na Portuguesa de
Desportos, clube no qual nunca jogou. O que o magoava não era a falta de ajuda
financeira, mas sim a falta de reconhecimento e consideração com seu passado
glorioso, conforme relatos em algumas reportagens. O ex-atacante chegou a
trabalhar por quatro anos como carcereiro do extinto presídio do Carandiru.
Baltazar morreu na capital paulista em 25 de março de
1997, aos 71 anos, vítima de insuficiência cardíaca em decorrência de seus múltiplos problemas físicos. Ele partiu, mas deixou uma obra que jamais será esquecida: seus gols. Baltazar é eterno nos corações de milhares de corintianos. Quem o viu jogar jamais se esquecerá dos momentos de felicidade que suas cabeçadas proporcionaram ao torcedor.
Assisti êle jogando pelo Veterenos do Corinthians , no campo do Jardim da Aclimação , idos 1969 , e êle impressionou pela facilidade no toque de bola , como médio volante . Categoria...
ResponderExcluir