Djalma Santos nasceu na capital paulista em 27 de fevereiro de 1929. Lateral-direito que possuía
uma técnica primorosa e um dos mais perfeitos condicionamentos físicos de sua
época. Sempre muito seguro na parte defensiva, apoiava com elegância e
eficiência. Exímio marcador, dono de uma saída de bola qualificada e ótimo nas bolas alçadas sobre a área. Suas cobranças de lateral eram verdadeiros cruzamentos sobre a área
adversária. Deixou o seu nome gravado na galeria dos grandes laterais do
futebol mundial.
Despontou para o futebol na Portuguesa de Desportos –
453 jogos (campeão do Rio-São Paulo em 1952 e 1955), e durante nove anos foi
ídolo e um dos grandes nomes do Palmeiras – 498 jogos e 10 gols (campeão
paulista em 1959, 1963 e 1966, da Taça Brasil em 1960 e 1967, do Rio-São Paulo em 1965, e do Roberto G. Pedrosa em 1967). Encerrou a carreira no Atlético Paranaense,
em 1972, e ainda foi campeão estadual em 1970.
Participou das Copas do Mundo de 1954/58/62 e 66,
sendo bicampeão em 1958/62. Na Copa de 1958, Djalma ficou na reserva em todos
os jogos. Menos na final, quando entrou devido a uma contusão do lateral De
Sordi, titular até então. A partida contra a Suécia foi tão irrepreensível que
Djalma, além de ganhar o título, foi considerado pela crônica esportiva mundial
o melhor do mundo em sua posição. Ele precisou de apenas 90 minutos para receber tal honraria. Vestiu a camisa do
Brasil em 111 jogos, sendo 98 oficiais e 3 gols.
Dono de uma conduta ímpar e uma lealdade exemplar
terminou a carreira sem ter sido expulso uma única vez. Assim ele foi descrito
em uma reportagem da revista Placar: “Ele nasceu para ser o maior. Sua
biografia é uma coleção de vitórias técnicas e morais. Um monumento de
simplicidade e modéstia.”
Djalma Santos residia em Uberaba, no Triângulo
Mineiro, e faleceu aos 84 anos em decorrência de uma parada
cardiorrespiratória, em 23 de julho de 2013.
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