quinta-feira, 22 de setembro de 2022

AMARO: UM BAIXINHO QUE FEZ HISTÓRIA NO AMÉRICA

 


Amaro Viana Barbosa nasceu em Campos dos Goytacazes-RJ, em 11 de abril de 1937. Após concluir o Curso Ginasial no Colégio Batista de Campos, Amaro veio para Santo Antônio de Pádua – cidade que faz divisa com Miracema – em meados dos anos 50, serviu o Tiro de Guerra, além de concluir o Curso Científico. Nesse período atuou como meia do Paduano, conseguindo se destacar e saiu da cidade com prestígio. Fez também alguns jogos pelo Miracema. Sabendo de seus planos de estudar Medicina, seus pais enviaram-no ao Rio.


Depois de jogar nas categorias de base do Bonsucesso, Amaro chegou ao América e assinou seu primeiro contrato em 1957. Conciliou os estudos com o futebol e conseguiu se formar em Medicina. Jogando como volante ele impressionava a todos com sua categoria e grande noção de marcação. Após ser peça importante na conquista do carioca de 1960 e ter o seu nome cogitado para fazer parte do selecionado brasileiro na Copa de 1962, foi negociado por uma quantia milionária para a Juventus, da Itália. Com o dinheiro da venda do atleta, o América comprou o terreno no Andaraí, onde construiu o Estádio Wolney Braune, que mais tarde foi transformado em um Shopping Center. 


Amaro não se adaptou ao futebol italiano e logo regressou ao Brasil no final de 1962, para defender o Corinthians. O time paulista apesar de possuir bons valores em seu quadro, já estava naquele período de jejum de títulos e muita pressão, que só terminou em 1977. Atuou em 106 jogos e marcou 6 gols. Ficou no Parque São Jorge até 1965, quando foi negociado com a Portuguesa de Desportos. Na Lusa ficou até 1967 e fez apenas 29 jogos e marcou 2 gols. Retornou para onde começou, no Bonsucesso, encerrando sua carreira em 1969. Iniciou a carreira de técnico no seu querido América e também trabalhou em outras equipes, até do interior de São Paulo.


Amaro morreu na capital carioca, em 22 de setembro de 2010, aos 73 anos, vítima de um infarto. Com frequência participava de peladas com os amigos. Deixou seu nome marcado na história do América.

 

 

3 comentários:

  1. Ótima e merecida lembrança .Vi o Amaro jogar pelo Corinthians no Pacaembú SP . Chegou com muito prestígio e fez uma dupla talentosa com Luisinho , que tinha voltado ao Parque São Jorge . Época em que dava gosto ir aos estádios , para ver determinados jogadores , independente do seu time.

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  2. Parabéns! Não sabia que o Amaro tinha ido para o Rio estudar medicina.

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  3. Era amigo do meu irmão Zé Maria. Em 1965, ele estava ainda no Corinthians, qdo nasceu seu filho fui no apto dele com meus irmãos visitá-los. Eu era criança. A esposa se chamava Norma. Grande jogador e pessoa do bem. Wud Deus k tenha em paz.

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