segunda-feira, 21 de novembro de 2022

PARADA: UM ÍDOLO DO BANGU

 

                                                                          Paulo Borges, Parada e Cabralzinho

Antônio Parada Neto morreu no dia 21 de novembro de 2018, aos 79 anos, em sua casa, na capital paulista. Nos últimos anos de sua vida, o ex-jogador tinha muita dificuldade de locomoção e vivia de "bicos".

Fonte do texto: Bangunet

Parada veio do juvenil do Ypiranga para o Palmeiras, onde jogou entre 1957 e 1960, atuando em 71 partidas e marcando 19 gols. O centroavante, no entanto, já não estava mais nos planos do clube paulistano em 1961, quando a diretoria decidiu trocá-lo pelo goleiro Rosã, da Ferroviária de Araraquara.

Atuou dois anos no interior, chamando a atenção do técnico Tim, do Guarani. Em 1963, no entanto, quando o grande estrategista foi recontratado pelo Bangu, Tim logo sugeriu a Euzébio e Castor de Andrade que comprassem o passe de um vistoso atacante da Ferroviária.

Em Moça Bonita, Parada foi o grande nome do ataque alvirrubro, junto com Bianchini. Sua técnica apuradíssima era tão badalada que chegou, em muitas excursões, a ser anunciado como “o Pelé Branco”. No Bangu, ele participou da ótima equipe que ficou em terceiro lugar no Campeonato Carioca de 1963, depois de liderar praticamente todo o certame e perder o título somente nas últimas rodadas. Nos dois anos seguintes, amargou o vice-campeonato ao perder a decisão de 1964 para o Fluminense e, nos pontos corridos, o título para o Flamengo, em 1965.

No ano em que o Bangu seria campeão, em 1966, Parada já não estava mais no elenco. Fora vendido ao Botafogo, onde, pelo menos, foi artilheiro do Torneio Rio-São Paulo. Em 1967, retornou ao Bangu, mas jogou pouco, apenas cinco jogos. Voltou ao Botafogo, onde finalmente foi campeão carioca, em 1968. Depois, esteve ainda no Corinthians. No entanto, a situação de reserva no Parque São Jorge não contentava o craque que, decidiu, pela última vez, regressar a Moça Bonita, em 1969. Fez o total de 140 jogos e 53 gols com a camisa banguense.

As chances também foram poucas e ele percebeu que a sua melhor fase no futebol carioca tinha passado. Em 1970 foi para o Amazonas, onde voltaria a chamar a atenção, atuando pelo Fast e depois pelo Rio Negro. Encerrou a carreira em 1975, com uma grave contusão no joelho.

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